Mais de 415 mil atendimentos já foram registrados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em Teresina neste ano. A capital conta atualmente com duas UPAs em funcionamento, uma no bairro Promorar, zona Sul, e outra no bairro Renascença, zona Sudeste, ambas administradas pela Fundação Municipal de Saúde (FMS).
De janeiro a outubro de 2018, foram 415.104 atendimentos nas duas unidades, que são estruturadas para atender casos de grande parte das urgências e emergências, como crises de hipertensão, febre alta, fraturas, cortes, infarto e derrame. Já é um número superior ao de 2017, que somou 335.610 atendimentos nas duas UPAs, nas áreas médica (clínica geral, pediatria, ortopedia), assistência social, classificação de risco e observação adulto e infantil. No mesmo período, as unidades realizaram 459.380 procedimentos diversos, como curativos, inalação, exames diversos, aplicação de medicamentos e outros. Já em 2017, foram 626.847 procedimentos realizados.
As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e sem necessidade de agendamento prévio, ajudando assim a diminuir as filas nos prontos-socorros dos hospitais. Esses locais disponibilizam profissionais de plantão nas áreas de urgência clínica, pediátrica e odontológica. A UPA do Renascença tem 20 leitos de observação e dois de isolamento, enquanto a UPA do Promorar disponibiliza 21 leitos de observação e dois de isolamento, todos 24 horas por dia.
“As UPAs trabalham com uma média de 350 a 400 pacientes por dia e trabalham com o sistema de classificação de risco, em que o paciente é não é atendido por ordem de chegada e sim de acordo com a gravidade do problema, em casos que são identificados por cores. Ou seja, dependendo da cor eles se tornam prioridade ou não”, explica Gina Nogueira, diretora da UPA do Promorar.
O sistema auxilia na resolutividade destas unidades, que servem como intermediárias entre Unidades Básicas de Saúde e Hospitais. “Quando o paciente chega às UPAs, os profissionais prestam socorro e detalham o diagnóstico”, relata Gina Nogueira. “Após a estabilização, ele é transferido pela regulação do SUS para os hospitais de bairro, para dar continuidade no tratamento. Tem paciente que nem há essa necessidade e já recebe alta, e às vezes ele volta apenas para ser reavaliado e verificar se ele respondeu bem ao antibiótico, porque têm condições de ser tratado em casa”, conta a diretora.