O presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Edward Madureira, defendeu na segunda-feira (8) o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e minimizou a nova crise. Mas o secretário-executivo Gustavo Balduíno não descarta a possibilidade de que algumas das 59 instituições ligadas à entidade desistam de usá-lo em seus vestibulares caso o calendário seja afetado.
- Somos usuários de um serviço do MEC (Ministério da Educação). Caso esse serviço não atenda às expectativas, não há razão para que ele continue a ser adotado.
Ele ressalta que a decisão é das instituições e afirma que "muitas baseiam o processo seletivo apenas no Enem e outras, usam o teste para compor uma média". Segundo Balduíno,"da mesma forma que elas são livres para incluir o Enem, também são livres para deixar de usá-lo, caso assim julguem necessário".
Madureira, que está em Maputo, Moçambique, disse que "não há elementos para que se tome medidas para suspender a prova". Para Balduíno, é cedo para qualquer providência.
- Há algumas dúvidas, que vão além do problema das provas. Como denúncias do uso de celular. Precisamos checar se isso procede, conversar com o MEC".