No período 2017/2018, cerca de 22,5% da população piauiense, o equivalente a 733 mil pessoas, afirmou ter restrição ao acesso a serviços de saúde no estado, sendo que o principal motivo alegado por 17,9% das pessoas foi a falta de dinheiro. Na sequência cerca de 3,5% das pessoas alegaram que a restrição ao acesso a esses serviços deveu-se pela absoluta indisponibilidade dos mesmos. Outros motivos foram alegados também por 3,5% da população. Esses dados fazem parte do estudo da Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nesse mesmo período 13,5% da população piauiense, o equivalente a 440 mil pessoas, também reportou restrição ao acesso a medicamentos, sendo o principal motivo alegado por 11,3% das pessoas a falta de dinheiro. Em seguida 1,7% das pessoas alegaram que a restrição deveu-se à indisponibilidade do produto. Outros motivos foram alegados por 0,8% da população.
Acesso aos serviços de plano de saúde no Piauí
No período 2017/2018, observou-se no Piauí que 13,8% da população declarou ter plano de saúde, contra uma média nacional de 26%, praticamente o dobro do registrado no estado. A unidade da federação com maior indicador foi São Paulo, com 38,3%, e o menor indicador foi do estado do Maranhão, com 5,8%.