A organização do Salão do Livro do Piauí (SALIPI) 2023 já iniciou. Na manhã desta sexta (13), representantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e da Fundação Quixote iniciaram as tratativas para a realização da 21° edição que já tem local e data para acontecer. O SALIPI 2023 ocorrerá pela primeira vez em agosto, entre os dias 11 a 20, celebrando o aniversário de Teresina e será realizado no Espaço Rosa dos Ventos da Universidade.
Por ser Patrimônio Cultural de Teresina, o SALIPI 2023 celebrará o aniversário da capital. Para o Vice-Reitor, Viriato Campelo, é uma satisfação fortalecer a parceria com a Fundação Quixote na realização do evento. “Este é o papel da Universidade, produzir conhecimento e aproximar as pessoas”, afirmou.
A data escolhida para o evento também foi pensada para coindicir com o período de aulas na Universidade, para maior aproveitamento das atrações pela comunidade acadêmica.
Segundo Kássio Gomes, Presidente da Fundação Quixote, o SALIPI presenteia a sociedade piauiense com aquilo que ela tem de mais significativo: sua busca por conhecimento. “Esse grande evento tem impulsionado não somente a literatura, mas outras artes, sendo um evento multicultural”, pontuou.
Retomada de eventos após a pandemia
Na reunião, também foi celebrado o sucesso da 20° edição, realizada em 2022, a qual marcou a retomada 100% presencial do evento, com retransmissão das principais atividades pelo canal UFPI TV no YouTube. A Universidade Federal é o espaço que mais abrigou edições do Salipi desde seu surgimento em 2003. Esta é a nona edição do evento realizado na Universidade. Além disso, segundo a instituição, a última edição foi a maior programação em número de autores nacionais e internacionais, sendo sucesso também na venda de livros.
Também participaram da reunião os professores Luís Romero e Cineas Santos, coordenadores da Fundação Quixote; a diretora-financeira da Fundação, Edilva Barbosa, entre outros assessores da entidade.
O que esperar da 21ª edição
A homenageada do 21° Salipi será Esperança Garcia, que foi uma mulher negra escravizada, em fazenda na região de Oeiras, que denunciou em carta aos governantes da época, no Sec XVIII, as agressões vividas por seus semelhantes. A carta histórica é reconhecida pela Ordem dos Advogados do Brasil como um dos primeiros documentos do direito do qual se tem conhecimento, consagrando Esperança Garcia como a primeira advogada do país.
Além das pautas literárias, como de costume, o SALIPI irá trazer exposições artísticas, exibição de produções audiovisuais, shows musicais, entre outras manifestações culturais. A partir de março, está previsto para começarem essas exposições como preparação para o evento. Estão previstas também a volta das Lives do “Esquenta SALIPI”, iniciativa realizada pela UFPI ano passado, que foi bem recebida pelo público.