A administração superior da Universidade Estadual do Piauí comemorou na manhã desta quarta (29) a apresentação das notas do Índice Geral de Cursos (IGC) dos cursos de Saúde e Ciências Agrárias da instituição.
A UESPI ficou com a média 3 no total, que também é a média brasileira, e alguns dos seus cursos obtiveram nota 4 no Conceito Preliminar de Curso (CPC), como o de Enfermagem e de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde. O CPC é um dos componentes para o IGC.
Além disso, também são levados em conta a infraestrutura dos cursos e os questionários preenchidos pelos alunos e professores. O reitor Nouga Cardoso Batista relata que a nota deixa a UESPI em condição de igualdade com grandes universidades brasileiras. “É uma sensação de dever cumprido. Recebemos a notícia da manutenção do conceito 3, como consequência do ENADE, o que nos coloca numa posição de igualdade com a as boas universidades brasileiras, inclusive a nossa co-irmã UFPI, e também comemoramos o crescimento de alguns cursos, que saíram de nível 2 para nível 3, além do conceito 4 para Enfermagem e Fisioterapia”, enfatiza.
Ainda de acordo com Nouga, a avaliação desses cursos é bem recebida pela universidade mesmo quando alguns não conseguem índices tão positivos. “As boas avaliações nos remetem a um compromisso de continuar mantendo essa boa visibilidade, e refletirmos também para que aquelas outras, que no nosso entendimento podem ainda ter um crescimento, possam contar com ações da administração superior e dos colegiados de curso, que é o que faremos. A avaliação sinaliza muito bem nessa perspectiva de valorizar o que é bom mas também apresentar pontos que precisam ser melhorados para que a UESPI possa avançar, então é um momento de satisfação colhermos esses resultados”, garante.
Para a pró-reitora de Ensino de Graduação da UESPI, Ailma do Nascimento, os bons resultados são fruto de um trabalho de toda a administração superior, junto aos cursos ofertados pela instituição. “Isso se dá no sentido do cumprimento do que a legislação preceitua, da organização didático-pedagógica, de recursos humanos, de fomento à melhoria desses cursos no que diz respeito a laboratórios, do trabalho dos coordenadores e professores junto aos discentes para que haja uma conscientização da importância do desempenho dos alunos no ENADE”, afirma.
Ailma ressalta ainda o valor dos questionários do INEP, instituto responsável pelos índices e pelo ENADE, que devem ser preenchidos sempre com informações corretas e reais, e acrescenta sobre o índice geral. “Isso resulta de um conjunto de esforços dentro dos cursos, de professor e aluno e de toda a administração superior, para dar maior qualidade e melhores condições de formação dos alunos que irão refletir nessa avaliação positiva”, finaliza.