Treinar para o Enem é escrever e reescrever; veja dicas!

'Não adianta nada fazer centenas de redações e não corrigi-las'

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O treino de redação não termina no ponto final. Tão importante quanto escrever um texto diariamente, no formato e no tempo exigidos pelo Enem, é, depois de pronto, ler de novo, consertar erros, aprimorar e reescrever a versão definitiva. “Não adianta nada fazer centenas de redações e não corrigi-las. Também é importantíssimo reescrever o texto sem erros. Se não, os enganos vão se repetindo”, alerta o professor Rafael Pina.

Marcela Athayde, 20 anos, conta que seguiu o conselho à risca e deu certo. “Escrevia um texto por dia e mostrava para o meu professor. Ele corrigia e eu reescrevia, prestando bastante atenção no que tinha errado”, lembra a estudante, feliz proprietária de 900 pontos na redação do Enem de 2014.

Outra dica valiosa é cronometrar quanto tempo é gasto com todo o processo que envolve a redação. No dia da prova, são 90 minutos para cumprir cinco passos: ler atentamente o tema proposto, ler os artigos motivadores (o Enem sempre oferece textos com dados e informações sobre o assunto que ajudam a inspirar o candidato), elaborar o roteiro, escrever o rascunho, passar o limpo e rever a redação.

Combinar tempo e conteúdo nos treinos é fundamental, considerando-se que outras três matérias – matemática, português e língua estrangeira – são cobradas no mesmo dia. “Não adianta tirar 1 000 na redação e zerar matemática porque não deu tempo de fazer as questões. Vale mais buscar um equilíbrio na pontuação das duas disciplinas”, pondera o professor Bruno Rabin.

A leitura diária de jornais e revistas é outro ingrediente essencial na reta final até o dia da prova. Os temas da redação são ligados a polêmicas do cotidiano e quanto mais o candidato tiver lido a respeito, mais fundamentado será seu texto. Acompanhar o noticiário não ajuda só na nota de redação. “As provas de humanas do Enem cobram dos alunos uma visão crítica da influência do passado no seu dia a dia e isso exige estar a par da história contemporânea”, alerta Natália Souza, professora de história da Escola Sesc de Ensino Médio.

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