Transferência de ambulantes do Polo de Saúde é adiada

Secretário reconhece que ambulantes são importantes.

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A situação dos ambulantes que tomaram as calçadas da área do Polo de Saúde de Teresina continua sem solução. O plano que os levaria para um terreno do Memorial Zumbi dos Palmares foi negado e uma nova reunião está marcada para o próximo dia 17 de setembro que deverá resolver o impasse.

Segundo informações obtidas com a Secretária de Educação (Seduc), o projeto, que foi feito pela gestão anterior, não incluía detalhes sobre qual a área e a medida do terreno do qual os vendedores seriam instalados. Por isso, a medida será revista junto à Secretaria Municipal de Economia Solidária (Semest) e a Secretaria Estadual de Cultura.

O secretário da Semest, Olavo Brás, afirma que a secretaria está empenhada para resolver a situação o mais rápido possível. "Nós já estávamos com tudo pronto para mudança e infelizmente aconteceu esse pequeno empecilho e tivemos que adiar. Podemos garantir que esses 48 vendedores terão um novo local para realizar o seu trabalho", explica.

O secretário ainda reconhece que os ambulantes têm uma importante utilidade social em Teresina, pois como o local é referência de saúde, diversas pessoas vêm de várias partes do Piauí e até outros estados por conta da qualidade dos serviços que o Polo de Saúde .

"Como muitas pessoas vêm a capital em busca dos serviços de saúde, em vários casos, os pacientes e acompanhantes não trazem produtos de higiene, nem roupas ou mesmo realização as refeições próximo no local dos atendimentos, assim os vendedores atendem essas pessoas que não podem ir até o centro", ressalta Olavo.

Enquanto a situação não é resolvida, os vendedores informais aguardam por novidades do caso. Há mais de 12 anos no local, a comerciante Zenaide Brito conta que desde quando começou a trabalhar que as autoridades querem tirá-los da área.

"Quiseram nos transferir para um local que não tinha condições de ficarmos, por conta do teto que era de amianto e esquentava muito. No dia da inauguração falamos para o prefeito da época que nos recusamos de ficar lá. Desde então prometem que vão nos tirar daqui", revela.

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