Uma jovem chamada Branca Bacci se envolveu em uma grande polêmica com uma boate de Campinas (SP). Branca, que é transexual, entrou com um processo contra a casa noturna alegando que foi constrangida na entrada do local. Segundo ela, mesmo apresentando um laudo psicológico que aponta a sua identidade feminina, funcionários da boate exigiram que ela comprasse ingresso masculino para entrar.
O processo que ela está movendo quer uma indenização de R$ 15 mil reais por danos morais à dignidade humana. “Ela começou a falar com a outra caixa me tratando sempre no masculino porque no meu RG ainda tem o nome masculino, eu estou mudando mas o processo ainda está em andamento,
mostrei meu laudo onde afirma que eu tenho um transtorno psicológico e tenho que ser tratada como mulher, mostrei mas ninguém aceitou e acabei pagando como um homem, eles fizeram isso porque homem paga quase o dobro”, disse ela.
A direção da boate informou, independentemente do processo, que vai adotar mudanças na cobrança dos ingressos para que transexuais paguem segundo o gênero. "A gente vai ter que readequar, para não ter esse tipo de constrangimento. Mediante a situação de laudo, vou providenciar o ingresso [segundo o gênero]", afirma o diretor artístico da boate, Emerson Correa.