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Os trabalhadores dos Correios decretaram estado de greve, nesta quarta-feira (11), durante assembleia geral da categoria. Eles rejeitaram a proposta da direção da empresa, que prever reajuste salarial de 6,5%, e poderão deflagar greve geral da categoria a partir da próxima semana, caso não haja avanço nas negociações.
Durante os próximos dias a categoria aguarda avanço nas negociações. Na segunda-feira (15), haverá uma rodada de negociações em Brasília, entre os trabalhadores e a direção da empresa. O resultado das negociações e as possíveis contra propostas serão apreciadas em assembleia geral, que acontecerá na quarta-feira (17), na sede dos Correios, na Rua 7 de Setembro.
“Não é possível aceitar esse reajuste de 6,5% e esperamos que haja avanços para que não precisemos parar nossas atividades. Vamos ficar esse período de uma semana esperando uma contra proposta que nos contemple”, disse o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect-PI), Antônio Duarte.
A categoria reivindica o reajuste de 6,5% equivalente à reposição da inflação, 8% de ganho real, 11% de perdas salariais e mais um reajuste linear de R$ 300,00. Além disso, eles querem reinversão do horário de entrega de correspondências, passando do horário da tarde para manhã, quando as temperaturas em Teresina são mais amenas.
Segundo a proposta da empresa, a Participação nos Lucros e Resultados 2013 (PLR) será paga distribuindo R$ 38 milhões de forma linear entre os 127 mil trabalhadores dos Correios, o que resultaria em R$300 para cada. Outros R$38 milhões seriam distribuídos de forma não linear, em sete faixas, onde o maior valor não poderá exceder em cinco vezes o menor.
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