Tigre ataca menino de 11 anos e arranca um dos braços do garoto

Criança perdeu o braço na altura do ombro; pai pode responder por lesão corporal grave

Tigre ataca garoto | Reprodução
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Um menino de 11 anos foi atacado por um tigre em um zoológico de Cascavel, no Paraná. A criança perdeu o braço na altura do ombro, segundo o hospital. O garoto invadiu a área de segurança para tocar o animal. O pai dele, que teria colocado o menino lá dentro, foi levado para a delegacia para prestar depoimento e depois foi liberado. Segundo a polícia, ele pode ser indiciado por lesão corporal grave. A pena é de quatro a oito anos de prisão.

Um vídeo feito por outros visitantes mostra a criança de 11 anos acariciando o tigre momentos antes do ataque. Ele passa a mão no animal, que se afasta.

Em outro trecho, o menino acaricia novamente o animal e vai atrás dele para continuar tocando o felino. Segundo testemunhas, a criança entregava comida ao tigre.

Apesar dos avisos de perido, o próprio pai teria colocado o filho dentro do espaço que separa o público das jaulas. Atantes de ser atacado, o menino já teria brincado com outros animais. Algumas pessoas disseram que tentaram alertar o homem.

O menino teve ferimentos graves e passou por cirurgia no Hospital Universitário de Cascavel. O braço da criança foi amputado na altura do ombro. Não há previsão de alta. Segundo a polícia, o pai do garoto pode responder por lesão corporal grave e negligência. O conselho tutelar foi acionado para acompanhar o caso. O menino mora em São Paulo e passava férias com o pai que mora no Paraná.

O tigre que atacou a criança tem três anos e desde os três meses de vida está no zoológico de Cascavel. Após o ataque, ele foi preso pelos tratadores em um espaço onde o público não consegue ver o animal.

Há poucos metros das jaulas dos felinos existe uma guarita, na qual deveria estar um guarda municipal para tomar conta do espaço e orientar os visitantes. Mas, no momento do ataque, o guarda fazia rondas em outro ponto do parque. O chefe da guarda municipal reconheceu que o funcionário não poderia ter deixado o posto.

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