Teresina supera meta de vacinação antirrábica

A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de que 90% do número total de animais devem ser imunizados.

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Teresina superou a meta da primeira etapa da campanha de vacinação contra a raiva, que aconteceu no último sábado (28). Um total de 61.128 cães e gatos foram imunizados, o que corresponde a 93,70% do total de 65.238 animais estimados para a área.

A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de que 90% do número total de animais devem ser imunizados. Nos 136 postos distribuídos pelas duas zonas da cidade foram vacinados 45.996 cães e 15.132 gatos, o que corresponde a 94,01% e 92,78% das metas para cada espécie.

Por questões de logística, a campanha foi dividida em duas etapas na zona urbana. Por isso, as zonas Sul e Sudeste serão contempladas no próximo sábado (05). “Chamamos todas as pessoas responsáveis por cães e gatos das zonas Sul e Sudeste para que se dirijam a um posto de vacinação próximo a sua residência para que esses animais sejam vacinados”, convoca Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS.

Ela lembra ainda que a vacina é a única forma de prevenção contra a doença. Ela é segura e gratuita, constituída por vírus atenuado, 2% de tecido nervoso e conservantes à base de fenol e timerosol. “Esclarecemos ainda que a vacina é importante, pois protege, além do animal, os seres humanos que convivem com eles”, alerta a gerente.

A raiva é uma zoonose, ou seja, é transmitida do animal para o homem. Tem uma alta taxa de mortalidade, chegando a alcançar quase 100%. O homem é um hospedeiro acidental na cadeia infecciosa, como o são, até certo ponto, os animais domésticos (cão e gato), sendo o grande reservatório natural representado por animais silvestres.

O vírus da raiva é transmitido através de mordidas e arranhaduras de mamíferos já contaminados. Na maioria dos casos, a transmissão ocorre através de cães e gatos, pois são animais de companhia que possuem maior convívio com os humanos. Porém, além do cão e do gato, outros animais contaminados também podem transmitir a doença, como os furões, raposas, coiotes, guaxinins, gambás e morcegos.

O último caso de raiva em ser humano em Teresina foi em 1986. O último caso de raiva canina foi em 2011, em um cão proveniente do interior do Estado, cujo proprietário é residente de Teresina.

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