Mais de 15 áreas de risco estão sendo monitoradas pela Prefeitura de Teresina. Desde que as chuvas começaram a cair na cidade, as equipes da Defesa Civil Municipal deram início ao monitoramento de alguns bairros da capital onde existe possibilidade de alagamentos.
De acordo com o chefe da Defesa Civil do Município, Major João Amorim, a identificação das áreas de risco é feita pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e entregue à Defesa Civil do município, para que seja feito o monitoramento. Até o momento, Teresina tem mais de 15 áreas de risco, que estão concentradas nos bairros: Noivos, Santa Sofia, Mocambinho I,II e III, Satélite, Poti Velho, Olarias, Primavera, Morro da Esperança, Por Enquanto, Água Mineral, Alto Alegre, Nova Brasília, São Joaquim e Conjunto São Paulo.
“Além destes, estamos atendendo situações que não estão dentro do mapeamento. Um exemplo disso são pessoas que constroem suas casas no canal das águas. Outros casos são situações em que houve alguma modificação na estrutura do terreno em que a casa foi construída, essa modificação muda tudo”, explica o chefe da Defesa Civil.
Nas áreas monitoradas, a possibilidade de alagamento ou de queda das casas está relacionada com a chuva e ainda com deslocamento de massa. Outros fatores são as galerias entupidas. “Uma das nossas principais preocupações são com os terrenos de invasão, porque as pessoas estão construindo casas de forma precária, com barro puro. Quando chove, a casa desmancha”, acrescenta o major João Amorim.
Todo o trabalho da Defesa Civil é feito em parceria com o Corpo de Bombeiros. “Caso a casa esteja caindo, os bombeiros são acionados para retirada da família e ainda do que mais puderem”, coloca. Após o mapeamento da situação, esta é encaminhada para as SDUs e Semtcas, que fazem o trabalho socioassistencial às famílias.
40 famílias estão sendo assistidas pela Prefeitura
Dados da Secretaria Municipal de Trabalho, Cidadania e Assistência Social (Semtcas) apontam que atualmente 40 famílias estão sendo assistidas pela Prefeitura de Teresina por meio do programa Cidade Solidária. O programa possui duas linhas de atuação. A primeira delas é a família solidária, onde a pessoa acolhida indica um familiar ou amigo que pode recebê-la enquanto a situação de risco dura e a Prefeitura repassa uma ajuda de custo no valor de R$ 180.
Na outra linha, o residência solidária, a pessoa procura um imóvel no valor de até R$ 180 por mês para alugar e a Prefeitura banca a despesa por seis meses. “Em ambas as situações, os assistidos recebem cestas básicas, kit de limpeza e kit de acolhimento, além de uma bolsa no valor de R$ 180 para o pagamento do aluguel da residência”, explica a responsável pelo programa, Elisangela Gomes, da Gerência de Proteção Social Básica da Semtcas.
Ainda segundo ela, durante esse período de seis meses, é feito o trabalho de verificação do local que era área de risco ou a família é direcionada para algum programa habitacional, como o Minha Casa, Minha Vida. Além do trabalho socioassistencial, a Prefeitura também adotou outras medidas para evitar danos maiores no período chuvoso. Entre elas a limpeza de galerias e bueiros para evitar o acúmulo de água, facilitando a drenagem e escoamento das águas das chuvas.
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