No período de janeiro a agosto deste ano a Prefeitura de Teresina investiu mais de R$ 52,5 milhões em limpeza da capital. Os serviços incluem conservação urbana, coleta domiciliar e seletiva, programa de educação ambiental e os Pontos de Recebimento de Resíduos (PRRs), com o objetivo de manter a cidade mais limpa e erradicar os lixões irregulares.
Teresina ainda recebe a fiscalização do Programa Lixo Zero, que busca reprimir o descarte irregular dos resíduos. Os trabalhos em campo são executados durante todos os dias da semana, nos turnos manhã e tarde, e em zonas alternadas. Apenas em 2017 foram aplicadas 437 autuações, 174 notificações, duas apreensões, 64 conduções aos PRRs e 28 infrações de trânsito, totalizando 705 autuações. Destas, 215 foram aplicadas na zona Sul, 214 na Leste, 158 na Norte e 118 na Sudeste.
"No mês de agosto houve um aumento de 22% no número de autuações em relação ao mês anterior e seguimos sensibilizando a população sobre a importância do correto descarte e acondicionamento do lixo. Nosso trabalho de fiscalização acontece não apenas no intuito de penalizar quem for pego praticando algum tipo de descarte irregular, mas, principalmente, no sentido de trazer informações para os moradores, para que eles não tornem a repetir os mesmos erros de descarte incorreto dos resíduos", observa o coordenador do Programa Lixo Zero, Felipe Gomes.
Por meio do Programa foram instalados 35 PRRs, que trouxeram resultados imediatos em diferentes pontos de Teresina. Cada PRR cobre uma área de até dois quilômetros de abrangência, no intuito de erradicar áreas de deposição irregular ao longo de todo espaço onde é instalado. Com capacidade para receber até 16 toneladas de resíduos, os PRRs recebem o chamado lixo seco, que são resultados de capina, objetos velhos e demais utensílios que necessitem ser descartados em pequenas quantidades.
Segundo o secretário executivo de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Vicente Moreira, através dos PRRs foram recolhidas 16.828,15 toneladas de resíduos.
"Fizemos um levantamento e constatamos em quais lugares as pessoas acumulavam lixo de forma irregular. Com esse estudo em mãos pudemos pensar de forma estratégica em como dar fim aos lixões. No local é terminantemente proibida a colocação de lixo orgânico, seja domiciliar ou comercial, animais mortos, penas e vísceras, resíduo industrial, entulhos de grandes geradores, resíduo hospitalar, pilhas, baterias e aparelhos eletrônicos", explica.