Teresina apresenta índices satisfatórios de dengue, segundo índices

O combate a doença se dá também por trabalhos educativos.

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Teresina está novamente em situação satisfatória no combate à dengue. É o que indica o resultado do terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2015, realizado pela Fundação Municipal de Saúde. 

                                                                        

Segundo os dados divulgados, o Índice de Infestação Predial (IIP) – a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – da nossa cidade está em 0,4%. Os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde determinam que índices de até 1% são considerados satisfatórios. “Esta diminuição ocorreu devido à falta de chuvas nesta época do ano, o que reduz o acúmulo de água e consequentemente o número de criadouros”, explica Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS. “Os números do LIRAa seguem uma curva de aumento no início do ano, com ápice no segundo levantamento e uma queda nos índices do segundo semestre”, completa ela.

Apesar da boa média geral, os técnicos da FMS estão em alerta para alguns bairros da cidade que, isoladamente, apresentaram IIP maiores que os recomendados. São eles: Parque Brasil, Alegre, Santa Rosa (índice 3,2%), Matadouro, Nova Brasilia, Olarias, Parque Alvorada, São Joaquim (índice 1%), Porto do Centro, Verde Lar e Vale do Gavião (índice 1,6%).

De acordo com Oriana Bezerra, nestes bairros foram localizados criadouros em sua maioria em ambientes particulares, como depósitos ao nível do solo de consumo doméstico (tanques, poços, cisternas, entre outros), depósitos fixos - como tanques/depósitos em obras, borracharias e hortas, calhas e lajes em desníveis, sanitários em desuso, piscinas não tratadas, cacos em muros, toldos e outros – e lixo, sucatas em pátios, ferros-velhos, recicladoras e entulhos.

 “Dados como estes nos levam a concluir que alguns moradores não estão fazendo sua parte de evitar a reprodução do Aedes aegypti.”, conclui Oriana. “O combate à dengue é um trabalho que não depende só da prefeitura. Nós incentivamos o processo educativo, mas as ações mais efetivas são aquelas tomadas por cada um de nós dentro de nossas casas. Por isso, todos devemos agir”, diz a gerente.

O LIRAa acontece quatro vezes ao ano e abrange todas as regiões da cidade. Cerca de 290 agentes de endemias da Fundação Municipal de Saúde (FMS) percorrem uma média de 13.000 imóveis em busca de focos em ralos, piscinas, vasos de planta e outros potenciais criadouros. São enviados os índices de focos por meio da identificação tanto de larvas, como da forma adulta do inseto.

Os dados obtidos servirão como base para o desenvolvimento de estratégias de combate ao vetor e trabalhos educativos voltados à prevenção da dengue. Este método existe desde 2002 e foi desenvolvido para atender a necessidade dos gestores e profissionais que trabalham com o programa de controle da dengue de disporem de informações entomológicas de maneira mais rápida.

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