O terapeuta transpessoal Tadashi Kadomoto divulgou um vídeo em suas redes sociais e negou ter estuprado suas alunas e pacientes. Ele foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo.
Kadomoto anunciou que se afastará temporariamente de suas atividades e disse estar ‘abalado’.
Os supostos abusos aconteciam durante atendimentos ou palestras em seu instituto, conhecido por cursos e atendimentos na área da saúde mental em São Paulo.
O MP aceitou a denúncia no dia 6 de maio após uma das alunas procurar o órgão. Outras mulheres apresentaram mensagens e e-mails enviados pelo profissional se declarando a elas e usando palavras de cunho sexual. Muitas não conseguiram registrar queixas porque o crime já prescreveu.
"Sou réu acusado de atos muitos graves que eu não cometi", afirmou no vídeo. "Fiquei muito assustado sem entender o que estava acontecendo porque não fui procurado pela Justiça. Depois, [fiquei] abalado pela reportagem."
''Tenho fé que tudo será esclarecido, e até lá vou me afastar de minhas atividades'', afirmou ele.
"Quem me conhece e convive cominho sabe da minha conduta e respeito que tenho no cuidado com as pessoas. Tenho falhas, cometo erros como todo ser humano, mas jamais cometi atos criminosos", continuou.
O terapeuta disse ainda que "ao longo da história" muitas reputações e famílias foram destruídas "por acusações que depois se mostraram injustas".
"Por isso estou à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários", afirmou antes de agradecer "às centenas de pessoas que estão enviando mensagens de confiança a mim e a minha família".