“Tenho certeza que crime não saiu da mão dele”, diz técnico Cuca sobre goleiro Bruno

Ex-treinador do Fla diz que jogador não participou da execução de Eliza Samudio.

Técnico Cuca. | Globo Esporte
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O técnico Cuca, que comandava o Flamengo na época em que o goleiro Bruno foi preso acusado do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, disse ter certeza de que seu ex-capitão não participou da execução da jovem e que o fato foi um choque para todos no clube, que o admiravam muito. Em entrevista a Jorge Kajuru, do Esporte Interativo, ele culpa as más amizades pelo crime que levou o jogador para a cadeia.

Eliza Samudio teve um relacionamento com Bruno. Em fevereiro de 2010, a jovem deu à luz um menino e alegava que o atleta era o pai da criança. Atualmente, o bebê mora com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul. Segundo a polícia, Eliza teria sido morta no início de junho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Antes do desaparecimento, ela chegou a acusar o goleiro dizendo que estava sendo ameaçada.

- Eu estava no Flamengo nesse tempo. Quando fui para o Flamengo, o capitão era o Fábio Luciano e ele parou de jogar. O cara mais preparado para ser capitão era o Leo Moura, mas eu coloquei o Bruno. Eu quis passar uma responsabilidade maior para o Bruno porque o Leo não precisava. Isso (crime) é influencia. Má amizade te leva a consequências negativas. Ia mulher dele no hotel durante a concentração, todos nós estávamos lá na frente. Foi um choque para todo mundo. Tenho absoluta certeza que da mão dele não. Dá mão dele te dou 100% de razão. O resto a gente não pode falar.

Além do caso Bruno, Cuca também comentou sobre o problema com o goleiro Rogério Ceni na época em que dirigia o São Paulo, na temporada de 2004. Segundo ele, houve um desentendimento com o preparador, que não soube administrar a situação. Mesmo depois disso, o técnico faz questão de deixar claro que mantém um respeito muito grande pelo jogador e que nunca teve nada contra ele.

- Teve um problema de comissão técnica com o Rogério. O Rogério dentro da ocasião não estava errado. Hoje, você consegue ver a situação diferente. Houve uma coisa pequena que o preparador fez ela ficar muito grande. A gente poderia ter administrado melhor. Foi uma bobagem que criou uma animosidade, mas não tem nada. O respeito que tenho por ele e o dele por mim acredito que seja o mesmo. Sempre que teve um respeito. Comigo nunca teve problema nenhum.

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