O conjunto de semáforos das Avenidas Frei Serafim e Coelho de Resende estão tirando a paciência dos condutores de Teresina. É que o tempo dos sinais deste cruzamento está fazendo com que o sinal da Frei Serafim abra antes que os carros que vêm da Coelho de Resende terminem de cruzá-lo. O resultado é o risco iminente de acidentes, além do grande número de colisões, sobretudo envolvendo ônibus.
Segundo Carlos Simeão, que precisa passar pelo cruzamento todos os dias antes de ir ao trabalho, a situação é crítica. “Esse sinal sempre foi problemático e nunca fizeram nada. Aqui sempre tem acidente, e quando é o horário das escolas aqui do centro a situação fica ainda pior porque o fluxo de carros aumenta”, relata.
Para ele, o ideal é que fosse recalculado os tempos deste sinal. “Precisa dar mais tempo pra quem vem da Coelho de Resende e só abrir para o pessoal que vem da Frei quando todo mundo terminar de passar”, complementa.
Os pedestres também são prejudicados com isso, pois como os carros acabam passando pelo cruzamento com esta dificuldade, o respeito à faixa de sinalização fica em segundo plano.
“Às vezes a gente fica aí de 10 a 15 minutos para conseguir atravessar porque não tem como. É carro indo e vindo, e tem horas que nem dá para saber se está aberto ou fechado. É difícil aqui”, conta a doméstica Deusimar Reis.
Já o mototaxista Luan de Carvalho afirma que os condutores de veículos maiores não entendem a situação e fazem vista grossa com os motociclistas. “Às vezes o cara [o motorista] sabe que a gente tá vindo do lado pra atravessar, mas eles fazem é botar o pé no acelerador e não tão nem aí, não.
O respeito tem que vir da gente, mas eles também têm que nos respeitar. E com esses sinais funcionando desse jeito, aí que eles não respeitam mesmo”, afirma.
Mas de acordo com José Falcão, diretor de Trânsito diário da Superintendência de Transportes e Trânsito de Teresina (STRANS), uma reprogramação dos tempos dos sinais de toda a extensão da Avenida Frei Serafim já está no cronograma de atividades:
“São dois sinais bem próximos, e possuem uma interligação. Vamos checar a programação dos semáforos, até porque a Frei Serafim sempre precisa estar passando por esse processo”, declara.
Quanto aos tempos dos sinais, eles mudam de acordo com o horário. “Os tempos dos sinais são alterados de acordo com os horários. O horário da manhã é diferente do horário da tarde, é tudo pensado para facilitar o trânsito”, explica José Falcão.
João XXIII com Professor Gayoso de Almendra tem o mesmo problema
Outro cruzamento que também apresenta o mesmo problema é o da Avenida João XXIII com a Rua Professor Gayoso de Almendra, com o atenuante que a segunda via passa por três faixas da primeira.
“Não dá tempo de passar quando a gente cruza a João XXIII vindo pela Gayoso de Almendra. Aqui sempre dá problema, o pessoal fica buzinando, mas a gente faz o quê?”, diz Danila Mendes.
O prolongamento da Rua Professor Gayoso de Almendra, após o cruzamento da Avenida João XXIII, também é alvo de críticas. Porque, apesar de possuir um grande fluxo de veículos, sobretudo no horário de pico, a via está com o asfalto repleto de buracos e as canaletas estão quebradas, o que prejudica os pneus e a suspensão dos carros que vêm com velocidade do outro sentido da via.
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