Há algumas semanas, muitos internautas se comoveram com a história de um rapaz desolado por ter perdido o grande amor de sua vida na balada. Fernanda era o nome dela. Para tentar encontrar a tal donzela, ele gravou um vídeo que, rapidamente, se propagou na rede. Como você já sabe, a coisa toda não passou de um viral para promover um novo modelo de celular. E o apaixonado em questão era o próprio dono da agência de publicidade autora da ação.
A história rendeu pano pra manga e o caso foi parar na justiça. Segundo o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) e o Procon de São Paulo, toda publicidade deve ser explícita, ou seja, o consumidor precisa ter consciência de que se trata de uma propaganda. O resultado? Se condenada, a Nokia pode pagar multa de até R$6 milhões e ter o vídeo suspenso. O prejuízo, entretanto, deve seguir menor do que a visibilidade alcançada pelo vídeo. De novo, tempos modernos?