Smartphones e tablets são os mais novos aliados da Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, nas ações de proteção de crianças e adolescentes na Copa do Mundo. A campanha ?Está em suas mãos proteger nossas crianças? foi lançada no domingo (18), Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e tem como principal arma o aplicativo ?Proteja Brasil?, para iOS e Android. A campanha convida brasileiros e estrangeiros a ficar atentos e denunciar, por meio do aplicativo, casos de violência contra crianças e adolescentes durante a Copa do Mundo.
A partir do local onde o usuário está, o app indica telefones, endereços e os melhores caminhos para chegar até delegacias especializadas, conselhos tutelares e organizações que ajudam a proteger crianças e adolescentes da violência nas principais cidades brasileiras.
O aplicativo ainda classifica oito tipos de violações de direitos: trabalho infantil, violência física, violência psicológica, violência sexual, discriminação, tortura, tráfico de pessoas e negligência e abandono.
O ?Proteja Brasil? está disponível em português, inglês e espanhol e pode ser baixado gratuitamente na Apple Store e no Google Play. O app foi desenvolvido em parceria entre o Unicef, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e a ONG Cedeca-Bahia. O software foi desenvolvido de forma voluntária pela IlhaSoft, uma empresa criada por jovens empreendedores digitais. A ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, anunciou o aplicativo no Rio de Janeiro, em junho de 2013.
A campanha ?Está em suas mãos proteger nossas crianças? tem um vídeo explicando o aplicativo com narração do ator e embaixador do Unicef no Brasil, Lázaro Ramos. O jogador Tinga, do Cruzeiro, que em fevereiro foi alvo de insultos racistas durante um jogo da Copa Libertadores, no Peru, protagoniza outro vídeo que será divulgado nas redes sociais como parte da campanha. No vídeo, ele convida as pessoas a ajudar a garantir que as crianças não sofram racismo ou qualquer outra forma de violação dos seus direitos. Mais informações sobre o projeto no site www.protejabrasil.com.br.