Na maior feira de tecnologias móveis do mundo, a Mobile World Congress, os tablets foram coadjuvantes diante de tantos lançamentos de smartphones, ou melhor, supersmartphones. As principais fabricantes de celulares (e até empresas mais conhecidas em outras áreas) mostraram que os futuros aparelhos estão mais potentes, mais rápidos, aptos a usar internet ultraveloz e, principalmente, querem descomplicar tarefas cotidianas nas nossas vidas. O evento foi realizado em Barcelona, de 27 de fevereiro a 1º de março.
A feira reuniu as principais fabricantes do mercado móvel ? exceto Apple ? e mostrou novas concorrentes: Asus, Panasonic, Acer e Fujitsu apresentaram smartphones ?top de linha?.
Mas o grande destaque, sem dúvida, foi a nova geração de aparelhos com processador de quatro núcleos, que tornam os aparelhos mais rápidos e com consumo mais ?inteligente? da bateria. Os três principais são o One X, da HTC; o Optimus 4X HD, da LG, e o Ascend P, da Huawei. Porém, esses aparelhos para a realidade brasileira ainda não são os mais indicados, pois dependem de conexão de internet móvel ultraveloz (como a LTE, ou Long Term Evolution) para serem aproveitados ao máximo.
Na prática, a história de o quad-core tornar o aparelho muito mais rápido é diferente: a sensação que se tem ao manejar um desses supersmartphones não é tão diferente assim. Isso não significa, no entanto, que as fabricantes estejam vendendo gato por lebre.
A questão é que para algumas tarefas mais pesadas ? como por exemplos games com gráficos caprichadíssimos ? você percebe a rapidez mais apurada ao abrir o aplicativo. Já para outras tantas ações corriqueiras, como enviar uma mensagem de texto ou abrir uma página de internet, mesmo que ocorram alguns milésimos de segundo mais rapidamente, isso passa despercebido.