Já parou para contar quantos passos você dá em um dia normal? Ou quantas calorias você queima durante o sono? Ou até mesmo que a qualidade das suas horas de descanso podem influenciar na sua expectativa de vida? Ao que tudo indica, as empresas de tecnologia têm muito interesse em entregar esses e vários outros dados para você ? com um bônus: seguindo as instruções e corrigindo comportamentos prejudiciais você pode aumentar em vários anos a sua expectativa de vida.
Monitorar todas uma parte extensa da sua atividade diária é o objetivo de vários sensores, pulseiras e outros acessórios lançados por gigantes da tecnologia, como LG, Sony e várias outras empresas. Entretanto, é de uma startup fundada por dois suíços que os brasileiros devem ter o primeiro contato com esse tipo de gadget voltado para a busca de uma vida mais saudável.
Motivado a alcançar mais bem-estar, o empresário e sócio-presidente da Carenet Longevity,Immo Oliver Paul lançou o Klip Carenet? um sistema de monitoramento que deve usar a tecnologia para monitorar e melhorar a saúde dos usuários. A empresa se foca no desenvolvimento de um aplicativo que se comunica com um sensor, informando e incentivando os usuários a terem uma vida mais saudável.
? Estamos trazendo da Ásia, inicialmente, cinco mil biosensores para aprovar e apresentar o conceito da empresa e analisar a aceitação do consumidor brasileiro, que já está mais aberto para esse mercado e busca produtos para a qualidade de vida de toda família.
Suíço radicado no Brasil, o executivo explica que o sensor Klip é tem menos de 12 gramas e pode ser levado com o usuário em grande parte de seus dia, sem causar incômodo. A estratégia para transformar a atividade em algo divertido é usar a gameficação. Além disso, o aplicativo o compartilhamento de informações entre amigos, familiares, personal trainer e até mesmo com seu médico.
Gamificação e rede social
Enquanto o sensor Klip já pode ser comprado por R$ 199 na loja da Carenet Longevity, o aplicativo para monitoramento das informações estará disponível ainda em fevereiro nas lojas virtuais para Android (Google Play) e iOS (App Store). Immo explica que o aplicativo funciona filtrando informações e apresentar os dados de forma divertida, que deixe o usuário engajado com sua própria saúde.
Dentre os benefícios do sistema, o executivo comenta que está a possibilidade de cruzar dados de usuários. Por exemplo: imagine que você pegou uma gripe e o aplicativo explique para você que outros milhares de brasileiros com constituição parecida com a sua também se sentem gripados ao mesmo tempo. O aplicativo termina com uma indicação de que você durma melhor, tome mais líquido e não se preocupe. Parece legal, mas será que já é possível tornar essa situação em algo real?
? O desafio é pegar essa informação e filtrar, eliminar o que não é relevante e apresentar o que sobra de maneira estimulante, visual e instigante para o consumidor. Todos nós procuramos uma tecnologia que nos acompanhe de forma sutil, que não seja invasiva. No final do dia, nós queremos um sistema que diga: ?Immo, você está bem, não vai morrer hoje, pode aproveitar o seu dia". Acho quem daqui uns cinco anos vamos chegar lá.
O aplicativo também estará preparado para ser sincronizado com outros sensores semelhantes, informa o executivo. Paul aposta que a ?computadores de vestir? chegaram para ficar e tem um grande diferencial: entregam para as pessoas informações que antes elas só poderiam obter em um consultório ou laboratório médico.
? Os dispositivos wearables são extremamente importantes para o consumidor no momento. Eles vão ser a porta de entrada e a melhor forma de explicar, demonstrar que é possível medir com esse tipo de device. Medir informações que antes não eram transparentes para as pessoas.