No aplicativo Line para troca de mensagens, uma conversa de fim de tarde entre colegas pode envolver uma série de ícones coloridos, chamados adesivos ? uma forma de convidar alguém para beber ou recusar educadamente:
Homem com uma tulipa de cerveja, piscando.
Urso ocupado com trabalho em sua mesa.
Homem de joelhos, devastado.
Urso pedindo desculpas.
"Eles são geniais quando não se tem tempo para digitar mensagens inteiras e também não se quer ser rude", disso Motoko Kondo, de 34 anos, que trabalha numa agência de design em Tóquio. "Às vezes tenho conversas inteiras somente com adesivos".
O Line faz parte de um número crescente de aplicativos que lutam para controlar o negócio de troca de mensagens entre celulares. Tais empresas não estão apenas concorrendo pelos usuários e seu tempo. Elas também correm para definir como uma geração mais jovem, que cada vez mais se afasta da troca de mensagens tradicional, bem como do Facebook e do Twitter, vai se comunicar em meio às atividades do cotidiano.