O brasileiro Mike Krieger, cofundador do aplicativo de fotos Instagram, poderá receber US$ 100 milhões com a venda do serviço para o Facebook, segundo reportagem da revista norte-americana "Wired". A empresa de dois anos foi vendida para o Facebook por US$ 1 bilhão, acordo que deve ser concluído neste trimestre e que foi anunciado por Mark Zuckerberg na segunda-feira (9).
Segundo a Wired, com a aquisição, o presidente executivo do Instagram, Kevin Systrom, deverá receber US$ 400 milhões, pois possui 40% da empresa. Já Krieger tem 10% e, com isso, a revista afirma que ele receberá US$ 100 milhões.
A reportagem, que não cita fontes, afirma que o fundo de investimentos Benchmark Capital tem direito a parte do dinheiro da aquisição pois possui 18% do Instagram. A companhia fez o primeiro investimento na empresa em 2011. Fundos de investimento Baseline Ventures e Andreessen Horowitz tem participação de 10% cada e também devem lucrar alguns milhões com a aquisição do Instagram pelo Facebook.
Pouco mais de 10% resante será dividido entre os 13 empregados do Instagram.
A aquisição do Instagram pelo Facebook anunciada pela gigante de rede social na segunda-feira vai render bons e inesperados frutos para os fundadores da start-up que tem apenas dois anos e foi vendida por US$ 1 bilhão. De acordo com a revista "Wired", Kevin Systrom que é presidente-executivo tem 40% do Instagram e deve receber US$ 400 milhões pela venda. Já o brasileiro e cofundador do software Mike Krieger tem uma participação de 10%, o que lhe dá o direito a US$ 100 milhões pelo negócio.
O Instagram, aplicativo que aplica filtro em fotos e as publica em redes sociais para os sistemas iOS e Android, foi comprado pelo Facebook por US$ 1 bilhão. Na última semana, o Instagram lançou o aplicativo para celulares equipados com Android, sistema operacional do Google, que é um dos mais populares do mundo. Anteriormente, apenas usuários do iOS, dos aparelhos da Apple, podiam usar o aplicativo.
A empresa foi fundado por Systrom e Krieger. O brasileiro passou a maior parte de sua vida em São Paulo e se mudou para os Estados Unidos em 2004, para estudar na Universidade Stanford. Krieger chegou a trabalhar no Meebo, empresa relacionada a mensageiros instantâneos, antes de ser convidado por Systrom a se juntar ao Instagram.