Prisão da Coreia do Sul estreia o seu “guarda-robô”

O objetivo inicial é comprovar a eficácia das máquinas como unidades de patrulha.

"Guarda-robô" é capaz de detectar anormalidades em presídio na Coreia do Sul | Reuters
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O presídio da cidade de Pohang, na Coreia do Sul, foi o primeiro a colocar em prática um projeto do governo do país de substituir os guardas humanos por robôs. O objetivo inicial é comprovar a eficácia das máquinas como unidades de patrulha.

O programa piloto do governo sul-coreano envolve um investimento calculado em 1 bilhão de wones (cerca de R$ 1.615.504 mil). Por contarem com sensores que notificam cada passo de um detento, os robôs desenvolvidos para o projeto são capazes de monitorar de forma mais eficiente que os humanos uma prisão.

Apesar do projeto já ser conhecido pela mídia local, até então ninguém tinha visto o "guarda-robô". Nesta segunda-feira (16/04), contudo, a Reuters conseguiu registrar imagens do autómato em ação. Diferentemente do que se imagina, os robôs não são 100% independentes. Eles são controlados por funcionários que utilizam tablets para deslocar o robô e monitorar o que ele "vê" em seu caminho.

A grande diferença desse projeto é que os robôs contam com câmeras 3D, que observam os internos, reconhecendo comportamentos suspeitos dento das celas. Se um funcionário não se der conta de determinada situação, por exemplo, o robô consegue detectar a anormalidade, emitindo um sinal de alerta para os outros guardas. O procedimento é eficiente em casos de fuga de detentos, princípio de incêndio e tentativas de suicídio.

Caso os testes do presídio de Pohang se convertam em resultados positivos, o governo da Coreia do Sul vai estender o projeto para outros presídios do país. Ao mesmo tempo, eles já trabalham em uma futura versão do robô, que será capaz de realizar registros corporais, tornando o reconhecimento e identificação dos detentos ainda mais eficiente. O "guarda- robô" foi desenvolvido na Universidade de Kyonggi, com o apoio do Ministério do Interior da Coreia do Sul.

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