Pagamento por aproximação é perigoso? Tire suas dúvidas

O pagamento por aproximação tem ganhado adeptos no Brasil, principalmente nos tempos de pandemia

pagamento por aproximação | reprodução
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O pagamento por aproximação tem ganhado adeptos no Brasil, principalmente nos tempos de pandemia, por ser mais segura, já que esse método dispensa contato físico do cliente com a maquininha de cartão.

Relatório da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), mostra que essa modalidade aumentou 330% no primeiro semestre do ano de 2020, se comparado com o mesmo período em 2019.

Pagamentos por aproximação ganham adeptos no Brasil (Foto:Divulgação)

No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o novo recurso, como usar e se é realmente seguro. Por isso, reunimos perguntas e respostas sobre como funciona o pagamento por aproximação no Brasil.

O que é?

A tecnologia responsável pelo pagamento por aproximação é o NFC (Near Field Communication), algo como “comunicação por campo de proximidade” em português. Ela permite que os pagamentos sejam realizados sem inserir o cartão na maquininha e sem precisar digitar a senha. Alguns bancos e operadoras de cartão permitem que o recurso seja utilizado aproximando celular ou smartwatch da maquininha, o que também dispensa o uso do cartão de plástico.

Os pagamentos nessa modalidade possuem um limite de transação em que não é exigida a senha. No final de 2020, a Abecs aumentou o limite para R$ 200 para atender a demanda crescente pela ferramenta. Cada instituição financeira pode praticar limites distintos.

É seguro?

Essa categoria de pagamento desperta dúvidas quanto à segurança. Ele tende a ser mais seguro porque evita que o dinheiro em espécie seja roubado e dificulta que o cartão seja clonado, já que na transação é gerado um tipo de criptografia que protege os dados do usuário e do cartão.

Outra vantagem é o limite existente para os pagamentos desse tipo. Caso o cartão seja roubado ou perdido, só poderá ser gasto este pequeno valor. Compras mais caras dependem de senha.

Já quando se usa o celular para fazer a transação com NFC, o sistema é ainda mais seguro. Para validar o pagamento, o usuário precisa se identificar. Assim, o processo só é finalizado se a pessoa souber a senha do aparelho ou passar pela verificação biométrica.

Precisa de senha?

Existe um valor máximo de transação permitido nesta modalidade, que é de R$ 200. Assim, para os pagamentos acima desse valor é necessário digitar a senha. Para valores menores só é necessário a aproximação do cartão, celular ou smartwatch. O valor limite sofreu alteração depois do sucesso que o pagamento contactless fez no país por consequência da pandemia de coronavírus.

Funciona com débito e crédito?

As compras por aproximação permitem tanto crédito quanto débito. Este ponto depende das ofertas de cada instituição financeira.

Como usar?

Fazer pagamentos contactless é fácil. Pode ser feito com cartão de crédito ou débito, smartphone ou pulseira inteligente que tenha a tecnologia NFC. A máquina de cartão também precisa ter a tecnologia para a transação acontecer. Os cartões e maquininhas que disponibilizam essa opção possuem um símbolo de transmissão sem fio em um dos lados.

Para pagamentos com cartão, só é preciso informar ao atendente que você quer usar a opção e aproximar o dispositivo da maquininha. As informações serão transmitidas sem precisar de contato ou senha.

Já para realizar essa operação com celular, é preciso cadastrar o usuário e o cartão nas plataformas de pagamento disponíveis na loja de aplicativo do seu celular. As plataformas estão disponíveis para Android e iOS. Alguns fabricantes possuem as suas próprias plataformas, como é o caso da Samsung e da Apple com o Samsung Pay e o Apple Pay. O Google Pay, do Google, também está disponível para as transações por aproximação.

Não se esqueça de conferir se o seu cartão é aceito nessas plataformas. Após fazer o cadastro, é só começar a usar. Atualmente, a maioria das emissoras de cartão já disponibilizam essa opção para os clientes, como Nubank, Visa, Mastercard entre outras.

O pagamento com os relógios inteligentes repete a mesma a lógica do cartão e do smartphone. Algumas empresas de cartão já oferecem modelos próprios, como a Santander Pass, a BPP Tag, a pulseira Bradesco Visa e a pulseira Ourocard.

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