De acordo com um relatório feito pela Pew Internet & American Life Project, o número de smartphones ativos já superou a quantidade de celulares convencionais. O estudo comprova a tendência de popularização dos telefones com recursos inteligentes, bem como a crescente migração dos usuários para esta opção de dispositivo móvel.
O estudo revela que o crescimento do uso de smartphones não está acontecendo apenas entre jovens adultos e usuários com estabilidade financeira. A adoção ocorre em uma ampla gama de grupos demográficos, de moradores de áreas rurais à pré-adolescentes e usuários com mais de 50 anos de idade.
O instituto pesquisou 2.253 pessoas nos Estados Unidos com idade acima dos 18 anos, durante o mês de fevereiro de 2012. 46% dos entrevistados afirmaram que usam smartphones, representando um aumento de 11% em relação aos resultados obtidos na pesquisa realizada em maio de 2011. Com isso, os usuários de smartphones superam os proprietários de telefones celulares, que representam 41% dos entrevistados.
Quando as características dos perfis pesquisados são filtradas por grupos específicos, esse crescimento é ainda mais evidente. Por exemplo: os usuários que estão em universidades, com idades entre 18 e 35 anos, ou com renda familiar anual de US$ 75 mil, são 60% mais propensos a ter um smartphone do que os membros de outros grupos.
O grupo com menor propensão a adotar um smartphone é o dos idosos. Apenas 13% dos norte-americanos com idades acima dos 65 anos possuem um smartphone. A previsão, no entanto, é otimista: com a simplicidade que os novos sistemas operacionais móveis vêm desenvolvendo, até mesmo esse grupo deve mudar de preferência.
Outro mercado com potencial de crescimento é o dos países emergentes. Mesmo com o preço de alguns smartphones em queda, nesses lugares há uma grande popularidade dos celulares parecidos com smartphones. Por outro lado, a importância desses aparelhos na cultura do usuário é que eles servem de incentivo para que a próxima compra seja a de um smartphone de verdade.