Parece coisa de filme de ficção científica, mas nossos corpos podem um dia se transformarem em extensões para smarphones e outros dispositivos. Ao menos é o que uma patente registrada recentemente pela Nokia dá a entender.
A fabricante finlandesa patenteou um material magnético que alertaria os usuários sobre ligações, de acordo com o portal Unwired View. O produto seria usado na superfície de nossa pele ou poderíamos fazer uma tatuagem com tinta ferromagnética.
Para isso, seria preciso desmagnetizar a tinta expondo-a a altas temperaturas. O tatuador teria que passar um imã externo sobre o material da imagem diversas vezes, aumentando a sensibilidade para alterar os campos magnéticos.
Terminado o processo, você receberia um alerta vibratório na sua tatuagem quando seu smartphone tocar. O aparelho pareado, que também precisa ter a função de emitir campos magnéticos, poderia até mesmo enviar diferentes tipos de vibrações para chamadas telefônicas, mensagens de texto ou outras vias de comunicação. E sim, você poderá desabilitar as notificações para que sua tatuagem não vibre e te acorde durante a noite.
O conceito é estranho, mas não é totalmente novo. Os projetistas têm sonhado com esse tipo de integração há anos: a PC World até mesmo analisou alguns exemplos junto com outros protótipos malucos de smartphones.
Os rumores dos óculos de realidade aumentada da Google seriam aparelhos que não estão distantes de lentes de contato inteligentes, que no que a Microsoft realmente vem trabalhando. Não é muito maluco imaginar um mundo em que, em vez de smartphones, usamos apenas tecnologias em nossos corpos, o que alguns diriam ser o princípio de Matrix.
Mas por enquanto, a tatuagem háptica da Nokia é apenas mais uma patente extrema que não vai se converter em produtos reais nos próximos anos, se é que um dia virá a ser. Ao menos é engraçado pensar nas possibilidades. Muito provavelmente isso acabaria com desculpas como "Não ouvi meu celular tocar" e "Não vi sua mensagem".