Mais rápido? Mais leve? Veja os primeiros testes do iPhone 5

Mais fino, mais leve e com tela maior, o design do novo iPhone chamou a atenção dos especialistas.

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A Apple lançou há menos de duas semanas a nova geração do iPhone. Com filas imensas pelo mundo e recorde de encomendas nas primeiras 24 horas de pré-venda, o iPhone 5 se mostrou um sucesso entre os fãs da marca. Mas como os especialistas que já testaram o smartphone receberam o aparelho, que ainda não tem data para chegar ao Brasil?

Das mudanças no design, passando pelas melhorias na câmera e chegando às críticas ao novo sistema operacional, reunimos as opiniões de sites internacionais especializados em tecnologia que já analisaram as especificações e funções do iPhone 5.

Design

Mais fino, mais leve e com tela maior, o design do novo iPhone chamou a atenção dos especialistas que já colocaram as mãos nele. Apesar disso, as alterações não foram consideradas um grande "estrondo": apesar da tão desejada tela maior, com 4 polegadas, o aparelho é considerado apenas uma evolução do design industrial introduzido com o iPhone 4 há dois anos, de acordo com o Engadget.

Apesar da fácil identificação da perda de peso do aparelho, o site considera as alterações nas dimensões bastante difíceis de detectar, principalmente pelo fato de ter aumentado somente na altura, e nada na largura. O que não é de todo ruim. Segundo o Engadget, essa mudança no tamanho deixou finalmente o iPhone com tela no formato 16:9, adicionando uma nova funcionalidade ao aparelho mas mantendo o peso dele no centro da mão, o que o torna fácil de usar: cada canto do aparelho pode ser alcançado com o polegar.

Para o britânico Metro, a dúvida principal é por que os modelos anteriores não tinham esse tamanho de tela. O site também considera ter sido uma boa tática a de ter aumentado o display somente em uma das dimensões, permitindo que as pessoas continuem usando o iPhone com somente uma mão.

Novo conector

Com o iPhone 5, a Apple abandonou seu conector de 30 pinos e adotou um novo padrão: o Lightening. Apesar de deixar usuários de modelos anteriores do iPhone e do iPod dependentes de um adaptador de US$ 30 para usar cabos antigos no novo aparelho, o Ligthening tem uma vantagem: é reversível, e pode ser plugado muito mais facilmente, dos dois lados.

Mas o novo conector tem uma desvantagem: ele não é compatível com a tecnologia Thunderbolt, que permite a tranferência de dados em alta velocidade. Ou seja: mesmo que você tenha um Mac com porta Thunderbolt, a velocidade de transferência de dados pela porta do Lightening será compatível com a da tecnologia USB 2.0 apenas.

Hardware, performance e bateria

O iPhone 5 é equipado com o processador A6, que segundo a companhia deixa o aparelho e os gráficos duas vezes mais rápidos, o que foi confirmado pelo Engadget. Além disso, o smartphone da Apple finalmente ganhou conectividade 4G LTE, que permite uma navegação mais rápida na rede do celular.

Mas e como fica a bateria com isso tudo? Segundo o site da revista Time, a adoção tardia do 4G pela Apple foi motivada exatamente por isso: a maior velocidade de conexão não poderia matar a vida útil da bateria.

Nos testes feitos pelo Engadget, os especialistas afirmam que o iPhone 5 entrega essas promessas: mais velocidade sem comprometer a bateria. Em um dia de uso intenso com LTE, GPS e Wi-Fi habilitados durante todo o tempo, o aparelho resistiu durante 14 horas e 18 minutos. Segundo o site, a conexão LTE mostrou velocidades de download semelhantes a dos concorrentes Android, entre 10 Mbps e 20 Mbps.

As câmeras

Apesar de ganhar novos recursos, a câmera do iPhone 5 mudou pouco da versão anterior: os mesmos 8 megapixels, mas com alguns recursos extras. A Apple finalmente adotou o modo de fotos panorâmicas, cada vez mais comuns nos concorrentes Android. Segundo o Engadget, na maioria das vezes o resultado é livre de imperfeições na junção das imagens.

O site considera a câmera do iPhone a de melhor qualidade de imagem entre os celulares, mas afirma que não melhorou o bastante. O destaque fica por conta da velocidade de captura. Para a Time, a câmera do iPhone tem menos recursos que as câmeras dos seus concorrentes Android. Porém, o que a câmera do iPhone faz, faz melhor que os outros, de acordo coma revista.

Se o salto na câmera traseira não foi tão significativo, o mesmo não pode se dizer da câmera frontal do iPhone 5. Enquanto a câmera do iPhone 4S era VGA, a nova tem resolução de 1,2 megapixels e é capaz de fazer vídeos - incluindo chamadas de vídeo no Facetime - em HD (720 p).

O software e o problema nos mapas

Enquanto alguns dos 200 novos recursos do iOS 6 empolgaram, como o recurso Passbook, que reúne no smartphone digitalmente informações que o usuário levaria na carteira, como cartçoes de embarque, cartões de fidelidade e ingressos para o cinema, outros se mostraram um fracasso quase completo, como os novos mapas. A Apple decidiu abandonar a solução de mapas do Google em prol de um sistema próprio, que vem desagradando usuários e especialistas.

Para a revista Time, o maior problema é que o novo serviço não tem dois importantes recursos presentes no serviço do Google: o Street View e as informações sobre transporte público.

Os especialistas do Engadget avaliam que a experiência geral do iOS 6 ganhou um "polimento", com uma melhor integração com o iCloud e o Safari melhorado. Porém, o site avalia que a nova versão do sistema operacional móvel da Apple não representou um passo a frente significativo.

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