Estudo divulgado pelo HypeAuditor, plataforma que investiga personalidades digitais, mostra que mais da metade dos influenciadores do Instagram se envolveram em práticas de fraude ou mesmo de falsificação na rede social no ano de 2020.
O estudo mostrou que os piores resultados foram encontrados entre os mega-influenciadores e celebridades, com 66% das contas envolvidas com atividades fraudulentas, como compra de seguidores, curtidas, comentários, visualizações de stories e envolvimento com troca de comentários - em que um grupo de usuários se reúne e sistematicamente e engajam em postagens uns dos outros.
Já os nanoinfluenciadores - contas com até 5 mil seguidores - registraram o menor número de fraudes, com 42%.
Além disso, o relatório também relatou o aumento da "vergonha alheia" dos usuários em relação aos influenciadores que desrespeitam as regras de distanciamento social desde o início da pandemia.
A influenciadora Chloe Ferry, por exemplo, passou por muitas críticas nas redes ao postar uma foto ao lado de amigas em Dubai. No momento, o país passava por restrições de isolamento. No Brasil, o mesmo aconteceu com a influenciadora Gabriela Pugliesi.
O estudo ainda indica outro dado surpreendente: apenas 55% das contas do Instagram são mantidas por pessoas reais. Mesmo com o crescimento no número de fraudes, estima-se que o mercado de influenciadores do Instagram crescerá mais 15% até o final de 2021.