O LG G Flex é uma das grandes estrelas da CES 2014, feira de tecnologia que acontece nesta semana em Las Vegas (EUA). Além de curvado, o aparelho pode ser ligeiramente flexionado, como mostrou o nosso teste com o G Flex. Mas, afinal, como isso é possível? O TechTudo "dissecou" o aparelho e trouxe a resposta.
A chave do G Flex está na tela OLED plástica e flexível. Nos últimos dois anos, muito se falou sobre a fabricação e tecnologia dos displays flexíveis, que nada mais são do que telas que podem ser flexionadas sem sofrer danos. A ideia, no entanto, só foi posta em prática no fim do ano passado, com os excêntricos Samsung Galaxy Round e o próprio G Flex.
Sem o vidro protetor, o display fica ainda mais claro. A tela segue o mesmo ângulo de curvatura do próprio G Flex, com a diferença de que é, naturalmente, bem mais flexível que o smartphone como um todo. Ela não poder ser dobrada, nem curvada a níveis extremos, mas certamente é bem curiosa.
Falando em vidro, o que protege a tela OLED do G Flex é um tratamento especial para aguentar a pressão de ser ?descurvada? sem quebrar ou estilhaçar. Trata-se de um vidro temperado, que promete, inclusive, ser mais resistente a quedas e leves impactos.
Além da tela, a bateria é outro item que chama a atenção: ela também foi fabricada já curvada. Este parecia ser o grande desafio para a produção de celular curvados em massa. Afinal, de nada adiantaria ter uma tela curvada e flexível se a traseira, onde fica a bateria, não poderia seguir a mesma linha. O resultado seria um gadget semi-curvado e grande demais para os padrões ultrafinos atuais. Como não poderia deixar de ser, a bateria também pode ser levemente flexionada. Nada mal, LG!
Ainda não há data, nem preço de lançamento para o G Flex no Brasil. Nos EUA, o celular começa a ser vendido em fevereiro.