Ladrão leva iPhone de menina, é roubado em seguida e dá queixa

Tentando reaver o celular, o ladrão prestou queixa à polícia, mas foi reconhecido na delegacia e depois detido.

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Um caso no mínimo curioso ocorreu no estado americano de Nova Iorque no fim do ano passado. Um iPhone foi roubado de uma jovem de 16 anos por três rapazes, porém, quando um dos assaltantes tentou vender o aparelho, acabou sendo roubado, também. Tentando reaver o celular, o ladrão prestou queixa à polícia, mas foi reconhecido na delegacia e depois detido.

Todo caso iniciou-se no Prospect Park, onde uma jovem de 16 anos andava com seu iPhone 4S até ser abordada por três outros jovens, que levaram seu celular. Após o roubo, a menina fez uma queixa a dois polícias que passavam. Tentando encontrar os rapazes, os policiais fizeram uma ronda com a menina pelo local, mas não obtiveram sucesso.

Enquanto os policiais procuravam os meninos, em outra parte da cidade um dos delinquentes tentou vender o iPhone para um homem na rua. Porém, o possível comprador, identificado como Jean Louis Colsun, acabou roubando o aparelho do jovem. O rapaz, indignado, fez uma queixa a um policial que estava pelas redondezas, que conseguiu prender Jean Louis. Os dois, então, foram levados à delegacia para formalizar a queixa.

Só que, do outro ponto da cidade, onde se encontrava a primeira vítima, os policiais resolveram ligar para o iPhone roubado, e foram surpreendidos quando um outro policial atendeu. A jovem, então, foi levada a delegacia onde o primeiro e o segundo ladrão estavam. Lá, ela reconheceu o rapaz como um dos três delinquentes que a roubou no Prospect Park.

Para confirmar as informações, já que os dois jovens alegavam ter sido roubados, foi pedido que a menina e o rapaz tentassem desbloquear o iPhone. Como era de se esperar, a menina conseguiu desbloqueá-lo, enquanto o rapaz não fazia ideia da senha. Ele acabou sendo preso, juntamente com Jean Louis, o senhor que o havia roubado posteriormente.

Roubar iPhone já é uma prática frequente em Nova Iorque, e chegou a alcançar quase 16 mil casos no ano passado, respondendo por 14% de todos os crimes da cidade. Um dos motivos para o smartphone da Apple ser tão cobiçado é o fato do aparelho ser facilmente reprogramado para ser vendido no mercado negro.

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