O iPad conquistou o consumidor, mostrou que veio para ficar e já comemora cinco anos de existência. Antes disso, porém, o tablet da Apple foi duramente criticado pela mídia especializada em seu lançamento oficial no dia 3 abril de 2010. Confira a lista completa que mostra a evolução do aparelho, desde o primeiro iPad até os últimos iPad Air 2 e iPad mini 3.
O primeiro iPad foi lançado como sendo um dispositivo que preencheria o espaço entre um smartphone e um notebook. Claro, vários analistas duvidaram da necessidade de tal aparelho. Muitos diziam que o dispositivo era um “iPhone gigante” (o que visualmente era uma verdade).
Entretanto, a reação do mercado foi positiva: o produto vendeu bastante e conquistou muitos usuários. Um dos principais fatores dessa aceitação foi a tela touch de LCD de 9,7 polegadas, que possuía uma ótima resposta ao toque. Assim como o iPhone, o aparelho tinha variação de capacidade (16, 32 ou 64 GB), porém, em relação a conectividade, ele trazia basicamente dois modelos: uma versão apenas com conexão Wi-Fi e outra com 3G.
Uma das principais críticas dos usuários ao primeiro modelo do iPad é que ele possuía apenas uma câmera frontal. O problema foi resolvido quase um ano depois com o lançamento do iPad 2. O novo aparelho trouxe várias melhorias no software, nos processadores e um design mais fino, que é usado até hoje.
Contudo, a tela do aparelho continuou exatamente a mesma do modelo de primeira geração. Isso decepcionou muitos usuários, que esperavam um upgrade para a já cotada tela “Retina”, uma tecnologia que havia sido lançada quatro meses antes, no iPhone.
“Novo” iPad ou iPad 3 (2012)
Deixando de lado a numeração no nome do aparelho, ele foi chamado oficialmente de “iPad”. A Apple lançou em março de 2012, o modelo conhecido como “Novo iPad”. A nomenclatura tentava exaltar o fato desse ser o último modelo lançado.
Apesar da mudança, o design do “Novo” iPad permaneceu praticamente igual ao modelo lançado no ano anterior. Houve melhorias apenas nas câmeras, no processador, na memória, no sistema e, principalmente, na tela, que pela primeira vez era uma tela de Retina.
Ainda em 2012, mais exatamente em outubro, a Apple surpreendeu e lançou um novo modelo do iPad, o “iPad com Tela Retina”. A nova versão do tablet trouxe algumas melhorias internas e em sua câmera dianteira. Mas a única diferença no design foi a introdução do novo conector Lightning, anunciado com oiPhone 5, e que veio substituir o antigo modelo de 30 pinos. A atualização desse modelo foi modesta e, aparentemente, o objetivo da Apple com esse lançamento era apenas unificar sua linha de produtos com o novo padrão de conector.
Junto com o “iPad com Tela Retina” a Apple também lançou o iPad mini, um modelo menor do tablet. Porém, ele causou polêmica porque Steve Jobs, fundador da Apple, já havia declarado que o tamanho do iPad era ideal e que tablets menores “deveriam vir com uma lixa” para os usuários afinarem seus dedos para conseguirem usá-los. O modelo aparentemente era uma resposta da Apple para a concorrência, que na época estava ganhando mercado com tablets menores, como os aparelhos da linha Galaxy Tab e o Nexus 7.
Usando praticamente o mesmo hardware do iPad 2, o Mini trouxe bordas mais finas e, pela primeira vez, uma tela de 7,9, que usava a mesma resolução do iPad 2 (1024 x 768). A estratégia de usar a resolução de um modelo maior em uma tela menor resultava em uma boa nitidez. No entanto, não dava a tela um status de “Retina”, e esse foi um ponto bastante criticado neste modelo.
No dia 23 de outubro de 2013, a Apple anunciou seu mais novo modelo de iPad: o iPad Air. Novamente, a empresa saía do padrão de numeração usado em seus primeiros lançamentos e utilizava uma palavra em vez de número para nomear seu tablet. O novo gadget era mais fino que o iPad anterior (de onde veio o “Air”), pesava 453 g e tinha um processador A7.
Além do Air, a Apple também lançou uma nova versão do seu tablet menor: o iPad mini 2. O novo modelo continuava com display de 7,9 polegadas, mas agora vinha com uma verdadeira tela “Retina”, o que certamente agradou aos críticos do modelo anterior.
Em 2014, a Apple lançou o iPad Air 2 e o iPad Mini 3, que receberam o sensor Touch ID no botão Home (que já estava presente no iPhone 5S). Com isso, o usuário pode destravar o tablet, autenticar compras na App Store e em estabelecimentos conveniados ao Apple Pay, um serviço disponível nos Estados Unidos. Os dois modelos também receberam o processador A8 de 64 bits, uma variação do A8 presente no iPhone 6.
O iPad Air 2 ganhou um corpo ainda mais fino, com 6,1 mm de espessura contra 7,5 mm do modelo anterior, além de Wi-Fi de 150 Mbps e compatibilidade com mais de 20 padrões de 4G, inclusive o brasileiro. Já o Mini 3 ganhou uma variante com armazenamento interno com 128 GB.
Concluindo
Como é possível perceber, o iPad conquistou seu espaço e evoluiu conforme foi necessário, para agregar novas funções existente no iPhone ou para combater a concorrência. Como anualmente a Apple lança um novo modelo, a grande pergunta que fica é: quais serão as novidades do iPad, agora que ele já está com cinco anos de existência? Os rumores apontam que o novo tablet, chamado de iPad Pro, terá porta USB e até teclado e mouse opcionais.