A Intel desenvolve novos sensores fotográficos com percepção de profundidade, que seriam capazes de registrar imagens tridimensionais em dispositivos móveis, como ultrabooks, smartphones e tablets. Mais do que fotografias 3D, a companhia pretende que as câmeras consigam seguir movimentos, registrar hábitos dos usuários e até mesmo distinguir as variações de humor de quem usa o dispositivo.
Todo esse arsenal de novas capacidades, de acordo com a Intel, tem como objetivo alcançar novos níveis de interatividade em conteúdos de entretenimento e fornecer aos desenvolvedores de software subsídios para a criação de experiências mais ricas na hora de usar um dispositivo. Um computador capaz de registrar emoções e aprender com os hábitos de quem o usa pode se tornar uma ferramenta de trabalho mais completa e mais divertida de usar.
Mais do que uma promessa de ficção científica para um futuro distante, a ideia é que câmeras com esse nível de percepção comecem a surgir em novos ultrabooks no segundo semestre do ano que vem. De acordo com as informações divulgadas pela Intel, as câmeras terão capacidades semelhantes ao que a Microsoft promete com a próxima geração do Kinect: percepção espacial, capacidade de gerar dados de telemetria sobre o uso dos computadores e criar uma interação mais próxima entre homem e máquina.
Câmeras com esse tipo de capacidade de percepção já existem. O que a Intel desenvolve no momento, em parceria com a Logitech, são novos algoritmos e ferramentas de software para que as novas câmeras 3D tenham subsídios para atrair a atenção de desenvolvedores.