O fundador do Megaupload, Kim Dotcom postou em seu perfil no Twitter que o famoso site compartilhamento de arquivos pode voltar a funcionar em breve, após consecutivos acordos antipirataria terem sido rejeitados ao redor do mundo. ?SOPA is dead. PIPA is dead. ACTA is dead. MEGA will return? (SOPA está morta, PIPA está morta, ACTA está morta. MEGA irá retornar, em tradução livre), escreveu Dotcom.
Dotcom também afirmou na mesma mensagem que o endereço retornará ?maior, melhor, mais rápido, gratuito e protegido de ataques?. Depois das rejeições das propostas de lei SOPA e PIPA, o ACTA foi barrado pelo parlamento europeu nesta quarta-feira (4), por uma margem de votos folgada de 478 a 39. No entanto, ainda não há previsão para o retorno do site.
Além de fazer o anúncio sobre a possível volta do Megaupload, Kim Dotcom também enviou um tweet direcionado aos brasileiros, e escrito em português. ?Hi BRAZIL. Vocês são as melhores pessoas do mundo. Eu te amo. Mega misses you too?, escreveu o executivo.
Em junho, o executivo anunciou também via Twitter o lançamento de um site de streaming de música chamado MegaBox, capaz de compartilhar músicas de modo que o fã pague diretamente ao artista, sem intermédio de gravadoras ou distribuidoras - o que reduziria custos. O aplicativo também teria a capacidade de armazenar e reproduzir áudio, desta forma os usuários poderiam fazer upload de suas músicas favoritas para uma conta online gratuita e acessá-las em qualquer lugar, via streaming.
O Megaupload, um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos da Internet, foi tirado do ar em janeiro deste ano pelo governo dos EUA, devido a acusações de que os responsáveis pelo site teriam provocado um prejuízo de mais de 500 milhões de dólares aos detentores de direitos autorais devido aos filmes piratas e outros conteúdos protegidos que circulavam na rede.
Dotcom, por sua vez está cumprindo prisão domiciliar por cometer crime de infração de direitos autorais, sob acusações de extorsão e lavagem de dinheiro. O executivo recebeu recentemente uma visita de Steve Wozniak, co-fundador da Apple, que fez questão de defender Kim e criticar o governo dos EUA.