Qualquer jogador que viveu os anos 80 e 90, com videogames que usavam jogos em cartuchos, já deve ter passado pela experiência de assoprá-los para remover poeira e fazer com que funcionassem. Porém, um estudo mostrou que isso danificava o equipamento a longo prazo e talvez nem mesmo fosse tão eficiente.
O estudo foi conduzido por Frankie Viturello, apresentador do Digital Press Webcast, que trabalhou em uma loja de jogos por um longo período. Durante um mês, ele testou dois cartuchos do Nintendo 8 Bits, mais precisamente do título Gyromite, um com uso regular e o outro sendo assoprado diariamente. A diferença mostrada na foto é gritante.
Viturello questiona a eficiência de assoprar o cartucho, dizendo que poderia ser apenas um placebo. Quando um jogo não funciona, normalmente é um problema de conexão entre os pinos do videogame e do cartucho. Ou seja, removê-lo e recolocá-lo dá outra chance para a conexão acontecer, assoprando-o ou não.
Ele não descarta a possibilidade de que ao assoprar, a umidade aplicada ao cartucho possa fazer com que as conexões elétricas funcionem melhor, mas avisa que isso abre a porta para danos a longo prazo. O estudo não é inteiramente conclusivo, mas é o primeiro do tipo, contando com evidências bem convincentes.