O mercado de tablets no Brasil tem crescido cada vez mais. Prova disso é que esses portáteis superaram os desktops (computadores pessoais de mesa) no 2º trimestre de 2013. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (19) pela consultoria de mercado IDC.
De acordo com a pesquisa, foram comercializados 1,92 milhão de tablets durante o período. Isso fez com que a categoria representasse 35% das vendas do mercado de computadores. Em comparação, o de desktops ficou com 27% e o de notebooks com 38%.
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No que diz respeito às características dos tablets vendidos no país, os consumidores compram, predominantemente, aparelhos com o sistema Android (95%).
A maioria dos equipamentos comercializados (55%) era de baixo custo, com preço na casa dos R$ 500. Mesmo assim, o crescimento da variedade de modelos fez com que o valor médio dos tablets caísse de R$ 968 para R$ 628, comparando o 2º trimestre de 2012 com o de 2013.
"O Brasil é um mercado em ascensão para os tablets, com grande parte dos usuários comprando seu primeiro dispositivo. Nosso mercado continua muito sensível a preços, e os tablets são acessíveis para o poder aquisitivo do consumidor brasileiro, representando uma opção viável de sistema para uso básico e acesso à Internet", afirmou o analista Pedro Hagge, analista da IDC, em comunicado enviado à imprensa.
De acordo com o IDC, a penetração dessa categoria de equipamentos ocorre predominantemente no mercado doméstico. Durante o 2º trimestre, 82% desses aparelhos foram comprados por usuários deste segmento.
A consultoria de mercado acredita que o mercado corporativo deve passar a adotar mais tablets com o aumento de opções de dispositivos equipados com Windows. Eles facilitariam a compatibilidade com aplicações corporativas já usadas em computadores convencionais.
O alto volume de vendas fez com que o IDC revisasse para cima a projeção de tablets. A estimativa era de que 2013 fechasse com 5,9 milhões de unidades vendidas e passou para 7,2 milhões.