Marcel Fernandes Filho, de 18 anos, entrou para o Guinness por ser o digitador mais rápido do mundo em celulares touch screen e contou nesta quinta-feira à Agência Efe que não se considera um "viciado" em tecnologia, mas que a habilidade o ajuda todos os dias.
"Não me considero viciado, eu faço outras coisas também, não fico mexendo no celular o dia todo", declarou.
O jovem bateu o recorde digitando nove letras por segundo e ressalta que a agilidade no teclado não o faz perder "concentração".
"Essa habilidade de digitar rápido me ajuda todo dia, pois eu posso fazer muitas coisas ao mesmo tempo", destacou o jovem da cidade de Laguna, em Santa Catarina.
Marcel utiliza o teclado da empresa Sleksy, que, segundo ele, é mais "especializado, preciso e revolucionário", e pode ser baixado gratuitamente em qualquer dos sistemas Android ou IOS.
O catarinense sempre participou de competições da empresa e ganhava todas até que foi indicado ao Guinness.
Para entrar no livro dos recordes, o rapaz teve duas semanas para treinar um texto enviado pelos organizadores do Guinness antes de viajar no final de abril a Nova York, onde se tornou o maior digitador do mundo.
Marcel concorreu sozinho e, por isso, tinha quantas chances quisesse sem usar o autocorretor ou apagar as letras erradas até bater o recorde, sendo a regra digitar um texto padrão de 160 letras em sequências sem errar.
Sob câmeras e uma juíza, Marcel digitou o texto todo em 18,19 segundos, batendo o recorde anterior de 18,44 de um americano.
"Desde criança sempre me fascinei por recordes, mas nunca imaginei participar do Guinness, nem sei o que pensar", declarou à Efe.
Além do nome no livro, o prêmio foi a viagem até Nova York e o diploma do Guinness World Records com o título em inglês de "The fastest time to type a text message (SMS) using a touch-screen" (a vez mais rápida de digitar uma mensagem de texto usando um touch screen, em tradução livre).