Na última semana, um estudo revelou que o coronavírus pode resistir por até nove horas na pele humana, caso não seja feita e higienização adequada. Agora, uma nova pesquisa mostra que em algumas superfícies, como a tela do smartphone, recibos de papel, vinil e aço inoxidável (material usado em talheres e uma infinidade de produtos), o SARS-CoV-2 pode se manter vivo por até 28 horas. A notícia está no site CanalTech.
A descoberta foi feita pela agência de ciência CSIRO, realizada na nacional Australian Centre for Disease Preparedness (ACDP), em Geelong, na Austrália, mostrando ainda que o coronavírus sobrevive por mais tempo em temperaturas mais baixas. Outros estudos já apontaram para a redução da taxa de sobrevivência do vírus em temperaturas entre 30°C e 40°C.
Portanto, como conta Peter Collingon, professor de doenças infecciosas na Universidade Nacional da Austrália, o experimento foi feito em uma área escura que anula os efeitos da luz ultravioleta, que já foi comprovada como capaz de matar o vírus. Outro dado interessante do estudo, que também foi apontado na pesquisa do vírus na pele humana, é que o SARS-CoV-2 pode durar 10 dias a mais que o vírus da influenza em algumas superfícies.