Os defensores da Web3 afirmam que sua proposta é criar um novo futuro ousado, projetado para tirar o controle das grandes plataformas de tecnologia e colocar o poder nas mãos dos cidadãos comuns: Uma internet descentralizada, onde o poder das pessoas supera o poder das empresas.
É claro que nem todos concordam em tudo, alguns afirmando, por exemplo, que uma arquitetura distribuída e a descentralização seriam possíveis e melhor alcançadas sem as cadeias de bloco.
"Se você construir uma arquitetura distribuída em uma infraestrutura centralizada, não estará descentralizando repentinamente a infraestrutura," critica Ten Oever. Embora a infraestrutura da web seja nominalmente descentralizada, na prática grande parte da internet roda em servidores hospedados por um punhado de empresas, como a Amazon - e o mesmo está acontecendo com a Web3, diz ele, já que as pessoas rodam dapps hospedados por apenas alguns provedores.
É certo que, como em todo novo empreendimento, há problemas que precisam ser resolvidos, e novos sempre surgem pelo caminho. Assim como aconteceu com a Web 2.0, o termo Web3 já está sendo rapidamente reivindicado por aqueles que estão tentando ganhar dinheiro rápido.
"Sempre haverá pessoas tentando ganhar dinheiro," reconheceu Scaman, "Mas também há pessoas incrivelmente talentosas construindo coisas incríveis."