Comando da TV por gesto ainda não é bom o suficiente, diz Philips

Empresa diz que tecnologia ainda não funciona bem para o consumidor.

Frente e verso do novo controle das TVs da Philips | Divulgação
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A tecnologia de comando de TVs por gestos e voz já existe, mas ainda não é boa o suficiente para melhorar a vida do usuário, segundo Jordy Egging, diretor de produto da joint venture formada pela TP Vision e a Philips ?a nova empresa é responsável pelo setor de TVs da Philips. Concorrentes da marca, como a Samsung, já comercializam aparelhos com a tecnologia.

?Nós precisamos fazer com que essa tecnologia funcione para os consumidores, para que eles possam aproveitar ela, e não tenham que ficar tentando chamar a atenção da TV de maneira desajeitada?, disse o executivo, durante a IFA, feira de eletrônicos que acontece em Berlim até esta quarta-feira (5). Durante o evento, a Philips e a TP Vision fizeram lançamentos e exibiram seus produtos.

Segundo Egging, a Philips faz pesquisa sobre a experiência do usuário e anunciou recentemente um novo controle remoto, que tem uma função que detecta o local onde ele está apontando na TV. ?Essa tecnologia [do ?apontar?] também já temos faz tempo, mas agora nós achamos o melhor jeito de trazer ao consumidor?, explica.

?Precisamos garantir que os usuários ainda tenham seus antigos jeitos de interagir com a TV?, disse o executivo.

As tendências do mercado de TV também foram exploradas por Maarten de Vries, CEO da TP Vision/Philips, em entrevista exclusiva. Segundo ele, há uma tendência clara na direção das TVs inteligentes e das telas maiores.

?Esperamos que o segmento de TVs com 55 polegadas dobre entre o que temos agora e 2015?, disse o executivo, que assumiu a liderança da joint venture para ?trazer crescimento rentável? ao negócio de TVs da Philips.

Para Vries, o Brasil é um mercado chave nessa expansão da joint venture. ?Herdamos uma marca muito forte no Brasil, das TVs Philips, queremos explorar a oportunidade de crescimento e tem a vantagem dos grandes eventos que acontecerão no país?, explica. Segundo ele, será possível ver muitos brasileiros trocando suas TVs por aparelhos de LCD ou por telas maiores.

O CEO também vê, no Brasil, um mercado forte para a SmarTV, a TV inteligente e conectada com a internet. ?Isso depende da penetração da internet e da banda larga no país?, explica.

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