Motorola não será favorecida com Android, diz Chairman da Google

Eric Schmidt, reafirmou que a Motorola Mobility não será favorecida em relação a outras fabricantes que usam o sistema operacional (SO) Android

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Em visita a Seul, o chairman do Google e ex-CEO, Eric Schmidt, reafirmou que a Motorola Mobility não será favorecida em relação a outras fabricantes que usam o sistema operacional (SO) Android. A compra da fabricante de celulares por US$ 12,5 bilhões, em agosto, gerou apreensão entre parceiros do Google, como a asiática Samsung - maior fabricante do mundo do setor e que usa o SO -, segundo informações da Reuters.

"Falamos a todos os nossos parceiros que vamos tocar a Motorola de forma suficiente e independente, sem violar a forma aberta do Android", afirmou Schmidt, "não vamos mudar de nenhuma forma palpável o modo como operamos". A Motorola Mobility é a primeira empresa de hardware que o gigante de buscas adquiriu.

Os comentários de Eric Schmidt são entendidos como uma forma de reafirmar as parcerias com fabricantes como Samsung e HTC, que enfrentam batalhas judiciais no mundo todo contra a Apple. Já a empresa criada por Steve Jobs e Steve Wozniack busca combater o crescimento do Android diante do iOS 5, seu sistema operacional, acusando as fabricantes que usam o sistema do Google de infringir patentes.

Sobre o assunto, Schmidt afirmou que "os esforços para a criação do Android são anteriores aos da criação do iPhone". A resposta contra-argumenta críticas póstumas de que o Android seria uma ideia roubada - afirmação do ex-CEO da Apple, Steve Jobs, falecido no início de outubro, publicadas recentemente em sua biografia. "Decidi não comentar sobre o que foi escrito em um livro depois de sua morte. Steve é (sic) um ser humano fantástico e alguém de quem sinto muita falta", afirmou. "Acredito que a maioria das pessoas considera o Google uma empresa inovadora", acrescentou.

Na biografia autorizada de Steve Jobs, um trecho cita uma fala do co-fundador da Apple sobre a intenção de "gastar até o último suspiro pra consertar esse erro". "Vou destruir o Android, porque é um produto roubado. Estou disposto a fazer uma guerra termonuclear por isso", diz o livro.

Na Coreia do Sul, o chairman do Google encontrou executivos das fabricantes Samsung e LG Electronics, além de representantes das operadoras SK Telecom, KT Corp e LG Uplus. Schmidt também se encontrou com o presidente sul-coreano Lee Myung-bak, a quem confirmou a intenção de criar um canal no YouTube, que pertence ao gigante de buscas, para ajudar a divulgar a "onda coreana" de música pop do país asiático.

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