Como vários estudiosos já afirmaram, com o aumento da inserção das pessoas nas redes sociais, o contato físico, o encontro no restaurante, uma reunião no barzinho ou qualquer outro evento social da vida real ficou mais incomum e quando acontece, não é mais a mesma coisa.
As notificações do celular ?pulam? na tela, a luz do visor acende, a som dá o alerta. Plim! O que fazer? Responder logo, continuar conversando com os amigos da faculdade que você não via há anos? Ah, mas é só um inbox (texto privado no Facebook), é apenas uma DM (mensagem direta no Twitter) ou um Whatsaspp (aplicativo de mensagens no celular). E assim o momento que era para ser "de verdade", interagindo com quem está por perto, acaba se tornando o mais do mesmo na internet.
Os números do amor
Um estudo realizado pela varejista de eletrônicos PIXmania, no Reino Unido mostra que para conquistar um novo parceiro as pessoas levam em média 244 tuítes, 163 mensagens de texto, 70 mensagens no Facebook, 37 e-mails e 30 telefonemas (E você aí achando que estava exagerando hein). Assim homens e mulheres têm se apaixonado mais rápido do que no tempo dos nossos pais ou avós.
Diferença
Os casais com mais de 55 anos afirmaram na pesquisa que o processo de paquera levou em média 78 dias, enquanto os com até 25 anos levaram menos de um mês, um prazo de 24 dias para já intitular alguém como namorado. Dois terços disseram que se sentiam bem em estabelecer contato com o pretendente no intervalo de quatro horas depois do primeiro encontro.
Os homens investem mais na modalidade ?procurando um @mor?. Eles mandam em média 517 mensagens no Facebook e tuítes durante um ano, enquanto as mulheres enviam 386. O número de casais que troca textos e imagens com conteúdo pornográfico aumentou mais de um terço. E mais da metade dos entrevistados contou que tem facilidade em uma abordagem por meio da tecnologia.
Fim do relacionamento
Para finalizar, os últimos dados do estudo mostram que 36% das pessoas terminam um namoro pelo telefone, 27% por SMS e 13% pelas redes sociais. Um dado interessante e, particularmente, triste é que apenas um em cada dez casais ainda escrevem cartas de amor.
A tecnologia hoje é uma extensão do ser humano, faz parte do dia a dia. Usamos para diversão, trabalho, passar tempo, estudar, trocar informações, etc. E, talvez, por isso seja mais fácil nos ligarmos de uma forma simples e quase automática a esse mundo. Assim, precisamos ficar atentos para não deixar que a internet tome o lugar da vida real, do que é realmente importante.