Uma pesquisa divulgada na segunda-feira (4) revelou que o brasileiro passa sete dias por semana e 2 horas por dia em frente a um videogame.
Conforme o estudo realizado pela empresa de mídia e marketing InsideComm, os jogadores no Brasil, juntos, passam 40 bilhões de horas jogando por ano, em média. A pesquisa realizada entre 30 de março e 31 de maio entrevistou 19.460 pessoas via internet, em todo o país.
A pesquisa da InsideComm revelou ainda que 51,59% do universo de brasileiros que jogam videogames têm 19 anos ou mais e são solteiros. Além disso, mais da metade desses jogadores não estão trabalhando, e 30% são estudantes.
Segundo o estudo, 58% desses jogadores estão localizados no Sudeste do país, concentrados em apenas quatro estados: São Paulo (64%), Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Consoles
Os consoles de videogame lideram a preferência do brasileiro, seguido pelos computadores e celulares, com 26%. Sobre as marcas dos equipamentos, o PlayStation 2, da Sony, foi o primeiro colocado, presente em 41,2% dos lares, seguido pelo Xbox 360, com 40,9%. Em terceiro está o PlayStation 3, com 40,5%.
De acordo com a InsideComm, quase 10% dos jogadores brasileiros não possuem consoles em casa e mais de 80% também usam o computador. Destes, 86% jogam on-line e 60% possuem serviço de banda larga inferior a 10 Megabits por segundo (Mbps) de velocidade. Os dados da InsideComm revelaram que a maioria dos jogadores possui um console desbloqueado em casa, com o PlayStation 2 sendo o equipamento mais pirateado no Brasil.
Venda de jogos
Mais da metade de todo o comércio de jogos eletrônicos é realizado por meio de lojas on-line, segundo a pesquisa. Além disso, um terço dos jogadores compram seus games fora do país. A pesquisa também mostra que 13% deles ainda compram games em camelôs.
No segmento móvel, mais de 6% dos jogadores não possuem celulares e 40% têm um smartphone, que usam para jogar títulos de aventura, ação e estratégia. Já os tablets representam apenas 15% entre os jogadores de videogame. A pesquisa também revelou que apenas 9% dos jogadores não estão presentes nas redes sociais.