Por questões trabalhistas, Apple e Google não vão se enfrentar com ação

Se o caso for coletivo, os demandantes terão mais poder para acordos mais substanciosos do que processos individuais

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Uma juíza nos Estados Unidos decidiu que uma ação judicial alegando uma ampla conspiração entre as empresas do Vale do Silício para não roubar funcionários umas das outras não pode continuar como uma ação coletiva por enquanto, mas deixou a porta aberta para que os trabalhadores eventualmente entrem com um processo em grupo.

Em decisão divulgada nesta sexta-feira, a juíza norte-americana Lucy Koh, em San José, na Califórnia, disse que os cinco engenheiros de software que estão processando a Apple, o Google e outras cinco empresas ainda têm de mostrar pontos em comum suficientes que lhes permitam fazer um processo conjunto.

Mas ao decidir dar aos demandantes outra oportunidade, a juíza federal disse que estava "muito consciente" de que novas evidências apareceram e que poderiam apoiar a demanda coletiva.

O caso foi acompanhado de perto no Vale do Silício, e grande parte dele foi construído em e-mails entre os altos executivos, incluindo o falecido presidente-executivo da Apple Steve Jobs e o ex-presidente-executivo do Google Eric Schmidt.

Se o caso for coletivo, os demandantes terão mais poder para acordos mais substanciosos do que processos individuais.

Outros réus no caso incluem Adobe Systems, Intel, Intuit, além de Pixar e Lucasfilm, unidades da Walt Disney.

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