A quinta-feira marca a chegada de dois gigantes ao País. Às 0h, entrou no ar a loja de e-books da Amazon, e a Google Play começou a venda de livros e filmes no Brasil. Até então, o serviço da gigante de buscas vendia para usuários brasileiros apenas aplicativos Android.
O catálogo de ambos traz preços em reais. Na Play, quem tem uma conta Google pode fazer o pagamento pelo cartão de crédito associado, como já fazia com os apps para Android. Na Amazon, é preciso criar uma conta ? quem já possui uma poderá transferi-la para a loja brasileira (os e-books em inglês continuam disponíveis).
Os e-books da Play podem ser lidos em smartphones, tablets, computador e leitores digitais compatíveis (e-readers). Em dispositivos Android, basta baixar um aplicativo. Alguns preços, no entanto, ainda não são competitivos com obras em papel ? é bom pesquisar e comparar com outras livrarias.
Já os da Amazon são exclusivos para o Kindle, o leitor eletrônico da empresa. O dispositivo começa a ser vendido no País nas próximas semanas por 300 reais. No entanto, há apps para leitura em aparelhos iOs, Android, PC e Mac. A empresa americana já tem acordos as principais editoras brasileiras, como a Companhia das Letras, a Intrínseca (dona do hit "Cinquenta Tons de Cinza", e a DLD (Distribuidora de Livros Digitais), onde estão Record, LP&M e Planeta, entre outras.
A Amazon tem planos de vender também produtos físicos, mas ainda não há previsão de quando a operação completa irá começar no Brasil.
O aluguel de filmes na Play custa de 4 a 8 reais - alguns não permitem a compra, como o blockbuster Vingadores. A navegação é algo confusa, e ao todo, o catálogo ainda tem pouco mais de 100 obras.
Além disso, não é possível saber se a resolução de um determinado título é HD (720p). No caso de uma locação o usuário tem 30 dias para começar a assistir o filme - e 24 horas para terminar. Os filmes tem legendas em português.