Acidentes relacionados a celular aumentam

Os ferimentos mais comuns são cortes no rosto e cabeça

Acidente | Afonso Leite
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O número de acidentes relacionados ao uso do celular está em ascensão, segundo estudo publicado na revista científica da Associação Médica Americana. Rosto, nariz, orelhas, olhos e pescoço são as áreas do corpo que tiveram um aumento acentuado de lesões nos últimos 20 anos. O público mais afetado engloba jovens de 13 a 29 anos de idade, que sofreram acidentes por se distraírem com o smartphone enquanto dirigiam ou enquanto andavam e digitavam mensagens. A notícia está no site Tech Tudo.

Os ferimentos mais comuns são cortes no rosto e cabeça. Depois aparecem na lista: contusões, abrasões e lesões em órgãos internos. Apesar de os acidentes não apresentarem necessidade de hospitalização e serem tratados imediatamente, os autores do estudo dizem que podem surgir consequências a longo prazo. Como por exemplo cicatrizes no rosto provenientes de lacerações faciais, que poderiam levar a um quadro de ansiedade e baixa autoestima, além da necessidade de cirurgias estéticas.

O estudo teve como foco explorar as lesões nas áreas do pescoço e cabeça em vez de investigar todo o corpo. Foi descoberto que até 2007 esses tipos de ferimentos não eram tão comuns. A partir daí os casos aumentaram. E não por coincidência, a Apple lançou o primeiro iPhone no mesmo ano.

Celulares já eram comuns antes disso, no entanto, os autores do estudo destacam que os dispositivos não tinham tantas funcionalidades como os smartphones atuais, e portanto, não eram uma ferramenta de distração.

A pesquisa indica ainda que lesões encontradas em crianças de até 13 anos podem ser mecânicas, adquiridas por causa do uso constante de celulares. O motivo pode estar relacionado ao tamanho e peso dos aparelhos que podem ferir os pequenos.

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