Teatro Municipal JP II apresenta o espetáculo “O Espelho no País das Alices”

Teatro Municipal JP II apresenta o espetáculo “O Espelho no País das Alices”

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O resultado das oficinas de teatro f?sico realizadas no Teatro Municipal Jo?o Paulo II no segundo semestre de 2007 ser? apresentado nesta quinta-feira, dia 17, e no domingo, dia 20, sempre ?s 20h. O espet?culo ?O Espelho no Pa?s das Alices? ? um trabalho de leitura/interpreta??o que o int?rprete-criador F?bio Crazy e seus alunos fizeram em cima do livro ?Alice no Pa?s do Espelho?, de Lewis Carroll, que ? a segunda parte de ?Alice no Pa?s das Maravilhas?.

F?bio explica que a inten??o nunca foi de montar um espet?culo infantil, e sim de trabalhar algo mais leve. Mas com o tempo, as discuss?es acabaram evoluindo para quest?es acerca da imagem de cada um e da realidade. ?N?s fizemos as leituras do livro juntos, e ? medida que a gente foi trabalhando, as coisas foram indo pro lado da imagem, da auto-imagem, para ser mais exato. Constru?mos a pe?a em cima desse mote, usando refer?ncias muito espec?ficas e diretas ao livro do Lewis Carroll?, destaca o int?rprete-criador, acrescentando que essa foi a forma encontrada pelos alunos para falar algo sobre a ess?ncia do livro.

F?bio comenta que o espet?culo ? um exerc?cio para os alunos, que aprendem t?cnicas de teatro f?sico durante a oficina. ?Eu desenvolvo essas t?cnicas ? minha maneira, sempre com uma abordagem espec?fica, dependendo do tema. As t?cnicas s?o s? para dar uma base para que eles possam desenvolver seus pr?prios pensamentos; mas eles t?m total liberdade para se apropriar dessas t?cnicas e propostas que s?o lan?adas. ? para todos um exerc?cio de autonomia de pensamento e cria??o, e no final eu trabalho com o que eles produzem, com o que eles me d?o?.

Outro ponto interessante citado por F?bio Crazy ? a quest?o das discuss?es entre a turma; ele revela que se tem procurado eliminar o glamour do teatro, indo mais fundo na responsabilidade de disseminar informa?es ao p?blico. ?Eu acho bacana ver que o processo para eles ? sempre muito intenso porque prop?e questionamentos e n?o apenas ensina t?cnicas de como fazer um bom teatro?, conclui o artista.

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