Taxistas foram flagrados abordando turistas que chegavam ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, no Rio. As cobranças eram feitas com preço pré-determinado ou fora do taxímetro. A mesma irregularidade já tinha sido constatada no dia 11 de maio na Rodoviária Novo Rio.
Um motorista cobrou R$ 80 pela corrida até Copacabana, na Zona Sul da cidade, e informou que esta seria a única maneira de se chegar até o bairro. O outro ofereceu a mesma corrida por R$ 40, mas o passageiro teria que aceitar compartilhar o carro com outro turista que iria para a mesma direção.
Na saída do terminal 1 o produtor embarcou em um táxi aparentemente regular, com a identificação do motorista, mas o taxímetro permaneceu desligado durante toda a viagem. No caminho o motorista atendeu o celular e continuou dirigindo. A conversa durou mais de 20 minutos.
O produtor entregou ao taxista duas notas de R$ 50 para pagar a corrida que custaria R$ 80. Porém, o taxista devolveu apenas R$ 10 de troco.
Para a direção das duas cooperativas que prestam serviços no Galeão o que falta é uma fiscalização dentro do saguão do aeroporto.
?Infelizmente como qualquer outro lugar, sempre tem os aproveitadores, e a gente não consegue identificar muito bem isso e nem podemos. Quem tem que fazer isso é o poder público, porque a gente fica exposto?, disse o diretor de cooperativa Antelo Trota.
As cooperativas afirmam que os motoristas que ficam em uma fila são os que abordam os passageiros ilegalmente.