No caso dos tanques de plástico (polipropileno) vai se mexer nele apenas para retirar objetos, como pedaços de estopa que podem se soltar durante o reabastecimento, escorregando pelo bocal. Mas, se o tanque foi de metal, existem alguns cuidados que deve ser tomados. O principal deles é evitar que o tanque fique vazio, o que alimenta o processo de oxidação, segundo o engenheiro e proprietário da oficina Motor Max. ?Mas os problemas geralmente começam a acontecer apenas em carros com mais de 10 anos e que usam combustível de baixa qualidade?, explica Venosa.
?O que pode acontecer é que, mesmo com proteção anticorrosão, principalmente nos modelos flex e movidos a álcool, as partes do tanque que vão se desprendendo por causa da oxidação tem chances de entupir os filtros de combustível, tanto o que vai no próprio tanque como o do motor?, diz o engenheiro. ?Mas isso, é bom salientar, pode ocorrer com modelos que têm mais de uma década?, completa ele. Se for o caso de ter que retirar o tanque para conserto, é preciso seguir vários procedimentos para evitar acidentes e, portanto, esse tipo de serviço deve ser feito por profissionais especializados.
Em vez de consertar, o ideal seria trocar o tanque por outro novo, que custa cerca de R$ 500 se for de um modelo nacional. Os importados, com os que equipam picapes e utilitários esportivos, são bem mais caros não apenas pelo tamanho, mas também por causa do alto custo do transporte.