Um dos suspeitos de participar do assalto e atirar na cabeça do policial militar Airton Sousa, que trabalhava como vigilante do Hospital Plastmed, na Rua Elvídio Nunes, no bairro Jóquei, zona leste de Teresina, foi preso na tarde de terça-feira (06), mas após prestar depoimento no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), foi liberado, por não haver evidências suficientes para a autuação em flagrante.
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Segundo a PM, o suspeito foi localizado através do monitoramento da tornozeleira eletrônica, que constatou que no momento do crime o acusado estava nas imediações do local onde aconteceu a tentativa de latrocínio.Com ele a polícia encontrou um simulacro de arma de fogo e o caso continua sob investigação.
Durante a prisão, os policiais notaram que o criminoso tinha alguns arranhões, mas ele não conseguiu explicar como se arranhou. A PM acredita que os hematomas foram causados durante a luta corporal entre o suspeito e a vítima.
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Entenda o caso
O cabo Airton Sousa, lotado no Esquadrão Independente de Policiamento Montado, a Cavalaria da Polícia Militar do Piauí, estava fazendo um extra trabalhando como segurança na unidade de saúde quando foi abordado pelos criminosos e ao reagir ao assalto foi atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça.
De acordo com os policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar do Piauí, dois assaltantes chegaram em uma motocicleta, abordaram o segurança e anunciaram o assalto. Os bandidos ainda conseguiram roubar o celular do policial, mas não levaram a arma.
O policial foi encaminhado por uma unidade do Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), para atendimento médico no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). De acordo com informações de colegas de trabalho do PM, Ele passou por um cirurgia para remoção do projétil, que se alojou na região da nuca. Seu estado é grave.